Cooperação Ligada à Evolução

Cooperação significa obediência construtiva aos impositivos da frente e socorro implícito às privações da retaguarda.

Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silêncio, a mais segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 17.

Governança da Nova Terra

“Observamos, assim, que no estado individual a vontade, para satisfazer à governança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, precisa socorrer-se da colaboração a fim de que se lhe clareie a atividade.

A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 16.

Cooperação

“Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo. Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas direção com discernimento. Não só teoria e cultura, mas virtude e juízo claro de proporções.

Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo, constituem tesouros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem orientação é navio à matroca.

Quem governa emitirá forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que foi situado.

Quando o poder é intemperante, sofre o povo a intranquilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a crueldade.

Daí, conhecermos tantos tiranos nimbados de grandeza mental e tantos gênios de requintada sensibilidade, mas atolados no vício.

No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister que lhe é devido.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 15-16.

O Espelho da Vida

“Em todos os domínios do universo vibra, pois, a influência recíproca. Tudo se desloca e renova sob os princípios de interdependência e repercussão.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 10.

Pensamento e Vida

“Perguntou-nos coração amigo se não possuíamos algum livro no plano espiritual, suscetível de ser adaptado às necessidades da Terra.

Algumas páginas que falassem, ao espírito, dos problemas do espírito… Algo leve e rápido que condensasse os princípios superiores que nos orientam a rola…

E lembramo-nos, por isso, de singela cartilha falada de que dispomos em nossas tarefas, junto aos companheiros em trânsito para o berço, utilizada em nossas escolas de regeneração, entre a morte e o renascimento.

Anotações humildes que repontam do cérebro como flores que rebentam do solo, sem pertencerem, no fundo, ao jardim que as recolhe, por nascerem da Bondade de Deus que conjuga o Sol e a gleba, a fonte e o ar, o adubo e o vento, para nelas instilar a cor e a forma, a beleza e o perfume…

Eis aqui, portanto, adaptada quanto possível ao campo do esforço humano, a nossa cartilha simples.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 7.

Forma Plástica

“Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis aos olhos dos companheiros terrestres ou diante da objetiva fotográfica, dá consistência aos fios, bastonetes e outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis nos fenômenos de levitação, e substancializa as imagens criadas pela imaginação do médium ou dos companheiros que o assistem mentalmente afinados com ele. Exige-nos, pois, muito cuidado para não sofrer o domínio de Inteligências sombrias, de vez que manejado por entidades ainda cativas de paixões deprimentes poderia gerar clamorosas perturbações.

(…)

– Isso dá a entender que nas forças geradoras extravasadas do médium e dos cooperadores de nossa esfera poderemos surpreender igualmente os princípios fundamentais da genética humana, em figurações que a ciência terrena ainda não conhece…”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

O Recurso Ectoplasma

“– O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. Em certas organizações fisiológicas especiais da raça humana, comparece em maiores proporções e em relativa madureza para a manifestação necessária aos efeitos físicos que analisamos. É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade. Pode ser comparado a genuína massa protoplásmica, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, ao pensamento e à vontade do médium que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não que sintonizam com a mente mediúnica, senhoreando-lhe o modo de ser.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Materialização e Desmaterialização

“(…) porque dispomos entre nós de técnicos bastante competentes para desmaterializar os elementos físicos e reconstitui-los de imediato, cônscios da responsabilidade que assumem.

(…)

Você não pode esquecer que as flores transpuseram o tapume de alvenaria, penetrando aqui com semelhante auxílio. (…) As cidadelas atômicas, em qualquer construção da forma física, não são fortalezas maciças, qual acontece em nossa própria esfera de ação. O espaço persiste em todas as formações e, através dele, os elementos se interpenetram. Chegará o dia em que a ciência dos homens poderá reintegrar as unidades e as constituições atômicas, com a segurança dentro da qual vai aprendendo a desintegrá-las.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Materialização de Flores

“Terminado que foi o trabalho medicamentoso, um risonho companheiro de nossa esfera tomou pequena porção das forças materializantes do médium sobre as mãos e afastou-se para trazer, daí a instantes, algumas flores que foram distribuídas com os irmãos encarnados, no intuito de sossegar-lhes a mente excitadiça.

(…)

É o transporte comum, realizado com reduzida cooperação das energias medianímicas. Nosso amigo – e designou com a destra o emissário das flores – apenas tomou diminuta quantidade de força ectoplásmica, formando somente pequeninas cristalizações superficiais do polegar e do indicador, em ambas as mãos, a fim de colher as flores e trazê-las até nós.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Desequilíbrio Mental

“A convite do orientador, penetramos a sala. Efetivamente, escuras emissões mentais esguichavam contínuas, entrechocando-se de maneira lastimável.

(…)

Pensavam em termos Indesejáveis, expressando petições absurdas, no aparente silêncio a que se acomodavam, irrequietos.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.