A Arte de Perguntar

“Voltaire escreveu, certa vez: “Julgue um homem por suas perguntas, em vez da suas respostas”. Sir Francis Bacon acrescentou: “Uma questão prudente já é metade do conhecimento”. Indira Gandhi concluiu: “O poder de questionar é a base de todo progresso humano”.

Keller, Gary; Papasan, Jay. A única coisa. O Foco Pode Trazer Resultados Extraordinários Para Sua Vida. Novo Século Editora, Barueri, 2014, p. 97.

Livrai-nos do Mal, Afinal…

Download, no café da manhã, da aula 120 – UMA VISÃO DO NOVO MUNDO. Demandei com Rebecca a possibilidade de gravar uma série de aulas sobre a Civilização Exoconsciente. Na Aula, relacionei os valores da Revolução Francesa com o manifesto do Pai Nosso, de Jesus.

(…)

Muito se fala sobre o novo mundo. Especula-se sobre um novo tempo. Mais quais os seus sintomas? Quais são os seus sinais? Há certas compreensões que são sintomas do novo mundo. Existem diversas réguas que podem medir esses sintomas mas um só é o tamanho da coisa, messa ela em centímetros, milímetros, polegadas ou palmas; as diferentes formas de medir não mudam o tamanho do objeto medido, pois a forma é absoluta em relação ao parâmetro de sua mensuração. Livrai-nos do mal, afinal. O mal é ignorância mas o conhecimento é movimento e transformação!

Willian Walker

Resumo do Processo Iniciático

“Primeiro, vem a separação.(…) A purificação, interna e externa, (…) A morte simbólica (…) Depois de receber o novo conhecimento, o iniciado renasce.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, pp. 121-124.

Ritos de Passagem Para Bruxaria

“Um “rito de passagem” é uma transição de um estado de vida para o outro. (…) A iniciação é um conjunto de rituais ensinamentos orais criados para causar uma mudança definitiva no status religioso e social da pessoa que passa pelo ritual. Ocorre uma catarse, uma purificação espiritual. Ela se torna, de fato, outra pessoa. O tema central da iniciação (qualquer iniciação, quer seja na bruxaria, numa tribo primitiva ou mesmo no cristianismo) é o que se chama de palingênese: um renascimento. Você está colocando um ponto final na vida como a conheceu até este ponto e “renascendo”…com um novo conhecimento.

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 121.

Não Saber é Saber

“Pois somente conhecemos verdadeiramente a Deus”, escreve São Tomás de Aquino”, “quando acreditamos que Ele se acha além de tudo o que o homem possivelmente seja capaz de pensar de Deus”. E no Kena Upanishad, nesse mesmo espírito: “saber é não saber; não saber é saber”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 230.

A Virtude do Mestre

“A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos, de passar da perspectiva da aparição do tempo para a perspectiva do profundo causal e vice-versa – que não contamina os princípios de uma com os da outra e, no entanto, permite à mente o conhecimento de uma delas em virtude do conhecimento da outra – é o talento do mestre.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 225.

Círculo Como Totalidade e Queda do Paraíso

“A correspondência de um ano no Paraíso com cem anos na existência terrena é um motivo mitológico bem conhecido. A duração de cem anos significa a totalidade. Os trezentos e sessenta graus da circunferência tem o mesmo significado; razão por que os Puranas hindus representam um ano dos deuses como equivalente a trezentos e sessenta anos dos homens. Do ponto de vista dos olímpicos, era após era da história terrestre transcorre, de modo que, onde os homens veem apenas a mudança e a morte, os bem-aventurados contemplam a forma imutável, o mundo sem fim. Mas o problema reside em manter esse ponto de vista diante de uma dor ou prazer terrenos imediatos. O sabor dos frutos do conhecimento temporal afasta concentração do espírito do centro da era para a crise periférica do momento. O equilíbrio da perfeição é perdido, o espírito fraqueja e o herói cai.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 218-219.

Nobre Caminho Óctuplo

“(…) ou Quarta Nobre Verdade do budismo:

“Crença Correta, Intenções Corretas, Palavra Correta, Ações Corretas, Meio de Vida Correto, Esforço Correto, Pensamento Correto, Correta Compreensão”.

Com a “extirpação final da ilusão, do desejo e da hostilidade” (Nirvana), a mente sabe que não é aquilo que pensa ser: o pensamento flui. A mente permanece em seu verdadeiro estado. E aí pode ela habitar até que o corpo desapareça:

“Estrelas, escuridão, lâmpada, fantasma, orvalho, bolha. Um sonho, um relâmpago, e uma nuvem: Assim devemos olhar tudo o que foi feito”.

O Bodisatva, todavia, não abandona a vida. Voltando os olhos da esfera interna da verdade que transcende o pensamento (que só pode ser descrita como “vazio”, já que ultrapassa a palavra) para observar mais uma vez o mundo fenomênico, ele percebe, fora de si, o mesmo oceano de existência que encontrou no seu íntimo. “A forma é o vazio, o vazio é de fato forma. O vazio não difere da forma, a forma não difere do vazio. O que for forma é também o vazio, o que for vazio, é também a forma. E o mesmo se aplica à percepção, ao nome, à concepção e ao conhecimento”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 156.

Deusa Mulher

“Tal como a mudança, o rio do tempo, a fluidez da vida, a deusa cria, preserva e destrói a um só tempo. (…)  A mulher representa, na linguagem pictórica da mitologia, a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 116-117.