Nirvana

“A pausa no limiar do Nirvana, a resolução de adiar até o fim do tempo (que nunca tem fim)  a imersão no poço imperturbável da eternidade, representa uma percepção de que a distinção entre a eternidade e o tempo não passa de aparência – tendo sido elaborada, à força, pela mente racional, mas dissolvida pelo conhecimento perfeito da mente que transcendeu os pares de opostos. Esse conhecimento reconhece que o tempo e a eternidade configuram-se como dois aspectos da mesma experiência total, dois planos do mesmo inefável não-dual; isto é, a joia da eternidade está no lótus do nascimento e da morte: om mani padme hum”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 146.

Interpretação dos fatos

O que realmente nos assusta e desanima não são os acontecimentos externos em si, mas a maneira como pensamos a respeito deles. Não são as coisas que nos perturbam, mas a forma como interpretamos o seu significado.

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 28.

Nossas Expectativas

“As circunstâncias não ocorrem para atender às nossas expectativas. Os fatos acontecem como têm que acontecer. As pessoas comportam-se de acordo com o que são. Acolha as coisas que de fato conseguir.

(…) Quando algo acontece, a única coisa que está em seu poder é a sua atitude com relação ao fato. Suas alternativas são a aceitação ou o ressentimento”.

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 27.

Deus Oculto

“Embora esteja oculto em todas as coisas” dizem os hindus, “o Espírito não se mostra; no entanto, é visto por videntes refinados de mentes superiores e aprimoradas”. “Racha o cajado”, diz um aforismo gnóstico, “e ali está Jesus”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 141.

O Corpo e o Ser

“Enquanto se apegar de alguma forma a esse corpo à feição de cadáver”, escreve o monge hindu Shankaracharya, “o homem é impuro e sofre com seus inimigos, tal como sofre no nascimento, na enfermidade e na morte; mas quando se concebe a si mesmo como [ser] puro, como a essência do Deus e do Imóvel, ele se liberta… Rejeita com energia essa limitação de um corpo inerte e corrupto por natureza. Esquece-o. Pois o que foi vomitado (como deves vomitar teu corpo) só pode causar desgosto quanto retorna à mente”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 123.

Contemplação dos Opostos

“Através desse exercício, seu espírito é purgado de toda sentimentalidade e ressentimento, infantis e inadequados, e sua mente é aberta à presença inescrutável, que existe não primariamente como “boa” ou “má” com relação à sua infantil conveniência humana, seu bem-estar e a sua aflição, mas sim como lei e imagem da natureza do ser”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 116.

Continuum da Vida

“A mente meditativa está unida, na representação de mistérios, não com o corpo cuja morte é apresentada, mas com o princípio da vida contínua que por algum tempo o habitou e que, durante esse tempo, foi a realidade revestida na aparência (a um só tempo, sofredor e causa secreta), o substrato em que o nosso eu se dissolve quando a “tragédia que desfigura a face do homem” despedaça, esmaga e dissolve nossa capa mortal”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 33.

Rituais de Passagem ou Iniciação

“Os chamados ritos [ou rituais] de passagem, que ocupam um lugar proeminente na vida de uma sociedade primitiva (cerimônias de nascimento, de atribuição de nome, de puberdade, casamento, morte, etc.), têm como característica a prática de exercícios formais de rompimento normalmente bastante rigorosos, por meio dos quais a mente é afastada de maneira radical das atitudes, vínculos e padrões de vida típicos do estágio que ficou para trás. Segue-se a esses exercícios, um intervalo de isolamento mais ou menos prolongado, durante o qual são realizados rituais destinados a apresentar, ao aventureiro da vida, as formas e sentimentos apropriados à sua nova condição, de maneira que, quando finalmente tiver chegado o momento do seu retorno ao mundo normal, o iniciado esteja tão bem como se tivesse renascido”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, pp. 20-21.

Celebrar o Amor

Celebrar o amor é o que aquece a nossa alma e nos faz vir ao encontro de todos vocês. Celebrar sinceramente o amor é a garantia de nossa presença e reunião ao seu redor, pois o amor nos traz o sentido imanente em nosso interior mais profundo.

O Pai de todas as coisas anseia por nós, nos deseja e nos consome em seu amor a cada instante ilusório em que tarda nossa consciência no reconhecimento de nossa união com ele. Nunca estivemos separados, senão pelo véu de nossa ignorância.

Precisamos, querido companheiro de aulas, falar do amor, nos fortalecer no amor, evoluir no amor.

Abra-se à este sentir pois ao longo desta semana indicaremos caminhos outros para o cumprimento de nossa tarefa atual.

Bom vê-lo de volta aos estudos, mergulhado no plano mental dos sábios de nosso tempo, copiosamente destinado a herança dos que os buscam com a sinceridade de coração.

Sinceramente,

W.W.

(…)

A noite, durante a oficina de cocriação online

Queridos amigos,

Saibam que Deus sempre abençoa o esforço da busca, pois é da Lei Universal que a cada um seja dado o pagamento por seu trabalho. Dediquem-se com amor e sinceridade. Sejam amorosos consigo mesmos e percebam que Deus nosso pai é criativo e original e nenhuma criatura é igual a outra. Somos habilidades latentes em promessas de iluminação e evolução, no serviço ao próximo.

Beijinhos de nossa equipe,

Olímpia.