“Um homem que reprime sua anima geralmente reprime sua imaginação criativa. Dançar e criar uma espécie de fata morgana, um mundo de fantasia, é um tema paralelo ao de saltar através do anel. É, ainda, um outro aspecto da criação da vida simbólica, que se vive ao seguir os próprios sonhos, as fantasias diurnas e os impulsos que vêm do inconsciente, pois a fantasia dá à vida um brilho e uma coloração que o olhar muito racional destrói. Fantasia não é um capricho do ego, algo sem sentido, mas emerge realmente das profundezas; constela situações simbólicas que dá à vida uma significação e uma realização das mais profundas. 

FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág.128.

 

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