Rede de conexões

“(…) somente quando um indivíduo passou por uma análise e tornou-se consciente (o quanto possível) das diferentes nuanças de suas reações é que ele é capaz de diferenciar os sentimentos e saber quando a emoção sentida é puramente pessoal e quando é universalmente válida. Embora o indivíduo possa estar mais fortemente afetado por sua história pessoal, a sua reação é humana e universal e assim deve ser considerada, e não somente como algo subjetivo.

Toda a imagem arquetípica é o centro de uma rede de conexões. Intelectualmente, pode-se fazer conexões sem fim, mas com a ajuda da função- sentimento pode-se escolher aquilo que é pertinente e deixar de lado o que não estiver tão próximo.

(…)Existe toda uma escola nos Estados Unidos e existem psiquiatras americanos como Sullivan e Rosen, por exemplo, que dão ênfase muito grande ao rapport, dizendo que não pode haver terapia sem amor. Isso, na verdade, é um movimento compensatório, pois, por um tempo, os terapeutas tentaram manter-se dentro dos seus aventais brancos, distantes dos seus pacientes. Nosso ponto de vista é que se você não é capaz de gostar de um paciente, você não lhe deveria conceder sequer uma hora. O Dr. Jung sempre dizia que se ele não conseguis- se gostar de um paciente, ao menos em alguns aspectos (ainda que não gostasse de outros), ele nunca o aceitaria para análise. Se você não tiver amor, nada pode acontecer.”

FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág.248-249.

9. Perguntas e respostas

 

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