“Algum companheiro
desconhecido estaria, a meu ver,
prisioneiro da loucura.
Formas diabólicas, rostos alvares, expressões animalescas surgiam de quando em quando, agravando-me o assombro. A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios de sol aquecessem
de muito longe.”
“O medo me impelia de roldão. Onde o lar, a esposa,
os filhos? Perdera toda a noção de rumo. O receio do ignoto e o pavor da treva absorviam-me todas as faculdades de raciocínio, logo que me desprendera dos últimos laços físicos, em pleno sepulcro! Atormentava-me a consciência: preferiria a ausência total da razão,
o não ser.”
XAVIER, Francisco Cândido / André Luiz. Nosso Lar. 1. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1944. Edição Kindle.
CAPÍTULO 1 | NAS ZONAS INFERIORES