A relação médico-doente
“Isso nos leva à questão da análise praticada por analistas não médicos. Minha opinião é de que os não médicos devem poder estudar e também
“Isso nos leva à questão da análise praticada por analistas não médicos. Minha opinião é de que os não médicos devem poder estudar e também
“Enquanto médico, sempre me pergunto que mensagem traz o doente. O que significa ele para mim? Se nada significa, não tenho um ponto de apoio.
“Pois não se trata de confirmar uma teoria, mas de fazer com que o doente se compreenda a si mesmo como indivíduo. Ora, isso só
“Muitas vezes me perguntaram qual era meu método psicoterapêutico ou analítico; não posso oferecer uma resposta unívoca. Cada caso exige uma terapia diferente. Quando um
“Ao debruçar-me sobre os doentes e seu destino, compreendera que as ideias de perseguição e as alucinações se formam em torno de um núcleo significativo.
“Resolveu confessar-se e por isso viera consultar-me. Não somente era criminosa, como se destruíra a si mesma. Aquele que comete um crime destrói a própria
“Perguntei-lhe quando a dor começara e qual fora a causa. Ela não se lembrava do fato e de nada que o explicasse. Finalmente, consegui descobrir
“Em muitos casos psiquiátricos, o doente tem uma história que não é contada e que, em geral, ninguém conhece. Para mim, a verdadeira terapia só
“Passei meus anos de aprendizagem na clínica psiquiátrica Burghölzli da universidade de Zurique. O problema que ocupava o primeiro plano de meu interesse e de
“Com meu trabalho no Burghözli, minha vida entrou numa realidade inteira, feita de intencionalidade, de consciência, de dever e de responsabilidade. Era o ingresso no