“(…) se relerem o trabalho de Jung sobre a sincronicidade. Ele dedica vários capítulos ao estudo das formas por meio das quais o conceito arquetípico de sincronicidade foi previamente percebido. O que Jung decidiu chamar de sincronicidade (e assim a libertando dessa ideia obscura de uma causalidade mágica) foi concebido no passado, antes de ser completamente descartado no fim do século XVII, como sendo uma correspondência: a doutrina da correspondentia entre o microcosmo e o macrocosmo. Esta é, de certa forma, a base arcaica de todas as realizações mágicas da humanidade. Por exemplo, tudo tem sua analogia, e uma analogia não consiste apenas no que chamaríamos agora de paralelismo de forma, mas possui também um elo secreto de eficácia.”
VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia e a Imaginação ativa: estudos integrativos sobre imagens do inconsciente, sua personificação e cura. Ed. São Paulo: Cultrix, 2022. Pág.204.
5. Palestra
Magia Medieval, sincronicidade moderna.