Alquimia, filosofia e religião

“Tal. Qual é a sua principal deusa da Terra?”. “É Fulana de Tal.” “Bem, a partir de agora nós a chamaremos Juno ou Hera Fulana de Tal.” “Quem é seu principal deus do comércio, do tráfico e da inteligência?” “É Kerunnus.” “OK. Ele será chamado de Mercúrio-Kerunnus.” Assim, por toda parte na França encontramos templos dedicados a Mercúrio-Kerunnus. Essa foi uma maneira inteligente de evitar lutas fanáticas religiosas e de conseguir integração ao Império Romano.

(…)

A alquimia se ajusta perfeitamente à situação da consciência religiosa e filosófica da época, e o maior alquimista do século III é um grego egípcio ou egípcio grego, Zózimo. (Não sabemos se ele era um egípcio helenizado ou apenas um grego que vivia no Egito.) Ele tinha uma visão gnóstica, o que significa que aderia ao gnosticismo, mas também estava bastante familiarizado com a tradição cristã, o que na época não representava um contraste.”

VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia e a Imaginação ativa: estudos integrativos sobre imagens do inconsciente, sua personificação e cura.  Ed. São Paulo: Cultrix, 2022. Pág.29-30.

1. Palestra

Origens da Alquimia: Tradições extrovertidas e introvertidas.

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