Extrema fidelidade à graça de Deus

“Temos de guardar extrema fidelidade à graça de Deus, se não queremos resisti-la como maus e imbecis com pecados que, por leves que sejam, produzem em nós deformidades que fazem impossível a perfeita união com Deus.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 1046.

Capítulo IV – Importância da fé no purgatório

 

O tesouro espiritual da Igreja

“O tesouro espiritual da Igreja, constituído pelos infinitos méritos e satisfações de Jesus Cristo e pelos da Santíssima Virgem e dos Mártires e santos, é inesgotável. A Igreja dispõe deles não só em favor das almas do purgatório, mas também dos fiéis deste mundo que com as devidas condições pratiquem as obras piedosas que ela assinala. Jubileus, indulgências plenárias ou parciais, contêm um acúmulo imenso de satisfação e de expiação por nossos pecados ante a justiça divina. A bênção papal na hora da morte e a indulgência plenária outorgada a variados atos religiosos que nesse momento se pratiquem, não têm outro fim senão preparar a alma para sua pronta entrada no céu, quiçá sem passar pelo purgatório.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 987.

Capítulo III – Considerações Morais

Ganhar indulgências

Bendita penitência

“São Pedro de Alcântara, aparecendo depois de sua morte a Santa Teresa de Jesus, disse-lhe radiante de luz: “Bendita penitência, que tão grande glória me alcançou!”.

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 945.

Capítulo III – Considerações Morais

Fazer penitência pelos pecados passados

Um último esforço da misericórdia de Deus

“O purgatório é um último esforço da misericórdia de Deus para acolher em seu seio às almas imperfeitas, que rechaçaria eternamente sua justiça divina.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 919.

Capítulo III – Considerações Morais

Meios para evitar o purgatório

O vestíbulo da glória

“O purgatório, com efeito, não é a antessala do inferno, mas o vestíbulo da glória; não é um inferno provisional, mas um simples intervalo antes de entrar no céu. No purgatório reina a dor, certamente; mas também a caridade mais intensa e profunda; e com ela o sossego, a tranquilidade e a paz.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 908.

Capítulo III – Considerações Morais

Conveniência de pensar no purgatório

Indulgências

“Indulgências são a remissão da pena temporal devida pelos pecados, que, perdoada a culpa, no Sacramento ou por contrição, faz a Igreja fora do Sacramento, concedendo aos fiéis parte do tesouro que ela tem formado das satisfações infinitas de Cristo, das abundantes da Virgem e das que os Santos deixavam, porque lhes sobrava depois de pagar as penas que por suas faltas eles deviam. Estas indulgências são uma espécie de regalo que a Igreja faz a certos fiéis com certas condições, aplicando-lhes o valor satisfatório de outros. E concede que se possam oferecer também a Deus pelas almas.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 850.

Capítulo II – Catecismo sobre o Purgatório

Indulgências

Orações e boas obras

“Chamam-se sufrágios as orações e boas obras que os fiéis oferecem a Deus para que perdoe às almas parte ou toda a pena que tem que pagar. Chama-se sufrágios porque não tem Deus nenhum compromisso de aceitar nossas boas obras em favor das almas, nem é infalível que as aceite.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 815.

Capítulo II – Catecismo sobre o Purgatório

Sufrágios