As Inimizades de Jesus

A tentativa de transferir o caso para a Galileia, porque Jesus não era judeu, e deixá-lo a cargo de Herodes que estava presenciando a festa de Jerusalém, também falhou. Herodes não tinha suficiente estabilidade e não estava livre de criticas, de modo que não ousou tomar parte em um assunto que ele sabia ser mais sério do que parecia à primeira vista. (…) O próprio Jesus parecia despreocupado quanto à controvérsia que havia entre os altos magistrados, pois foi registrado que, durante essas horas amargas, ele continuou a fazer tratamentos, a pregar e manter a mente calma. Devemos pensar na majestade dessa mente para manter-se pacifica sabendo o que estava por acontecer, pois Jesus sabia. (…) O modo pelo qual os líderes da turba se comportaram nesta ocasião, como confirmam todos os registros, mostra a grande inimizade e o rancor dos judeus que odiavam Jesus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 237.

O Auxílio Pago com o Golpe

Não é incomum na vida dos Avatares que a mesma mão e o mesmo braço que no passado estiveram paralisados e foram curados se tornem o braço e a mão que primeiro os golpeiem. Pilatos pedia o adiamento, mas estava sendo pressionado e acabou cedendo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 236.

Caifás, Inimigo Maior que Judas

“Caifás poderia ter sido espião do governo romano, pelo que podemos inferir dos relatórios secretos que fez a Roma às atividades de Jesus. Por outro lado, ele pode ter sido simplesmente um inimigo pessoal, pois é verdade que tudo fez para manter Roma informada a respeito de Jesus e para dificultar o trabalho Dele. Embora sendo Caifás um eminente líder do Sinédrio, ele não representava este corpo ao fazer seus relatórios ou ao assumir esta atitude. Há notícias de que Caifás chegou ao ponto de oferecer grandes somas em dinheiro com a finalidade de obter provas e assegurar-se de que Roma emitiria um mandado de prisão e julgamento de Jesus. Neste homem, pois, encontramos um inimigo maior de Jesus e Seu trabalho do que o próprio Judas.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 233.

Socialismo Santo

“Sem dúvida Jesus era temido por Roma, conforme dizem muitos registros antigos que se referem a esta fase da história. Seus ensinamentos simples se opunham aos ensinados na forma de doutrinas oficiais pelos romanos. Suas pregações tendiam ao socialismo santo, com o qual o imperialismo tirânico de Roma jamais poderia se harmonizar.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 232.

Punição Romana

“Um ponto notável com relação à crucificação de Jesus está no uso da cruz. Este pormenor nos confirma que Roma ordenou Sua morte, que a punição foi romana e não judia, pois os judeus, O teriam apedrejado, conforme era o costume, caso tivessem desejado livrar-se Dele por qualquer motivo (…).”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 231.

Cruz Gamada

“O emblema que aqui vemos é um dos mais antigos entre os signos místicos populares, que foi erroneamente atribuído aos índios americanos, por ter sido encontrado em inúmeras decorações místicas dos mesmos. As pesquisas mais recentes encontraram este símbolo gravado nas antiquíssima ruínas maias do Yucatan, onde provavelmente fora usado centenas de anos antes da Era Cristà. Também foi encontrado entre os signos do antigo Zodíaco budista e como símbolo nas inscrições Asoka. Ele foi usado como a marca da seita dos jainistas e da seita xaca (Xaca Japonicus). A mais antiga forma de cruz encontrada nas catacumbas cristãs era esta. Este é um dos mais sagrados símbolos usados nos mosteiros do Tibete pela Grande Fraternidade Branca. No simbolismo cristão supõe-se que a cruz gamada representava duas letras maiúsculas gama, cruzadas e invertidas, e também era usada como signo de “fé no crucificado”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 226.

A Importância do Acontecimento da Crucificação

” (…) o acontecimento da crucificação foi de extrema importância para os seguidores Jesus e para diversas seitas, cujos membros estiveram ligados ao trabalho de Jesus e Seus Apóstolos, mas teve pouca importância do ponto de vista nacional e do ponto de vista dos judeus ortodoxos e dos poderes de Roma.(…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 224.

A Verdadeira História da Crucificação

“A verdadeira história da crucificação está registrada em vários escritos antigos (…) Os principais e mais completos relatos da história estão em três manuscritos de diferentes escribas, preservados em mosteiros do Tibete, do Egito e da Índia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 223.

Estágios da Iniciação de Jesus

“Durante o tempo de seu ministério público, Jesus passou por quatro estágios antigos e tradicionais de iniciação, esboçados séculos antes por Pitágoras, que foram: 0 primeiro grau de preparação, culminando no sermão da Montanha; o segundo grau de purificação, representado pelas milagrosas curas e demonstrações da terapêutica mística: o terceiro grau de iluminação, manifestado pela volta de Lázaro dentre os mortos; e o quarto grau de visão espiritual, manifestado pela transfiguração.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 220.

Doença e Sofrimento Não São Normais!

“A doença e o sofrimento, entretanto, são coisas anormais e evitáveis, o que foi demonstrado por Jesus. Ele também ensinou que o corpo físico poderia ser livre de sofrimento, e a mente livre das torturas do pecado. Os Rosacruzes de hoje ensinam de que forma o homem pode viver em harmonia com a lei natural, evitar o sofrimento da carne e os pecados do corpo, para que possa viver em paz e felicidade até a hora da transição.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 219.