Mediação de Conflitos

“Um dia, tive uma experiência que realmente me conscientizou do perigo de pensar nas pessoas como filhos/crianças. Eu tinha passado um final de semana inteiro trabalhando com dois grupos: uma gangue de rua e o departamento de polícia. Meu papel era de mediador entre esses antagonistas. Muita violência vinha sendo trocada entre eles, e me pediram para tentar intermediar uma solução. Depois de passar tanto tempo ali, lidando com a hostilidade mútua entre membros da gangue e policiais, eu estava exausto. Quando as sessões de mediação terminaram, a caminho de casa, dirigindo meu carro, pensei comigo mesmo que nunca mais na minha vida queria estar em meio a um conflito.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 11.

O Perigo da Palavra Filho

“Primeiramente, é aconselhável chamar a atenção para o perigo da palavra “filho” – se for usada para sugerir um tipo diferente de respeito, diferente daquele que teríamos por alguém não rotulado como filho ou criança. Explicarei melhor o que quero dizer com isso.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 09.