Experiências coletivas

“Que importância haveria no fato de ser ou não professor? É verdade que às vezes me irritava e sentia uma revolta contra o destino, lamentando sob muitos pontos de vista o fato de não poder limitar-me ao que era geralmente compreensível. Mas as emoções dessa natureza são passageiras. No fundo, nada significam. O outro lado da questão é o que realmente importa e se nós nos concentrarmos naquilo que a personalidade interior diz e quer, a dor é logo superada. Sempre constatei esse fato e não só quando renunciei à minha carreira universitária.

(…)

Experimentei agudamente a oposição entre o mundo interior e o mundo exterior. Não podia entender ainda o jogo harmonioso desses dois mundos, como hoje compreendo. Via, nesse momento, apenas um contraste inconciliável entre o mundo exterior e o interior.

Desde o início, entretanto, vi claramente que só estabeleceria contato com o mundo exterior e com os homens se me esforçasse por mostrar que os conteúdos da experiência psíquica são “reais” e não apenas vivências pessoais — mas sim experiências coletivas que podem repetir-se em outros homens.”

 

JUNG, Carl Gustav. Memórias, sonhos, reflexões. Ed. Nova Fronteira, 2019, Local Kindle 3591-3600.

Confronto com o inconsciente

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