“Da rica seleção des ses fenômenos, interessanos sobretudo o falar em línguas estranhas, o sintoma da assim chamada glossolalia. Encontramos este fenômeno mencionado em todos os casos em que se abordam os respectivos estados de êxtase; é encontrado no Novo Testamento, nas Acta Sanctorum, nos processos das bruxas e, mais recentemente, na vidente de Prevorst (…)”
“Conforme mostrou Flournoy, a glossolalia, enquanto se tratar de uma língua realmente autônoma, é um fenômeno criptomnésico (por excelência). Recomendo as explicações muito interessantes desse autor.”
“Naturalmente a modesta glossolalia de nosso caso não pretende ser um paradigma clássico de criptomnésia, pois ela só consiste no emprego inconsciente de diversas impressões, em parte óticas e em parte acústicas, e todas muito evidentes.”
JUNG, C.G. Estudos Psiquiatricos. OC, vol.1. Petrópolis: Vozes. 2013. Pág 98-100.
Páragrafo 143-144