“(…) Esta fantasia reapareceu através de dezenas de anos, toda vez que, cansado depois de um grande esforço, procurava repousar. Na realidade, prometia a mim mesmo, continuamente, esse esplendor, mas nunca cumpri essa promessa.”
(…)
As plantas também me interessavam mas não cientificamente. Por uma razão secreta desaprovava que fossem arrancadas e dissecadas. Eram seres vivos que deviam crescer e florescer — possuíam um sentido oculto, misterioso, eram pensamentos de Deus. Devíamos olhá-las com respeito e sentir diante delas um pasmo filosófico.”
JUNG, Carl Gustav. Memórias, sonhos, reflexões. Ed. Nova Fronteira, 2019, Local Kindle 1646-1721.
Anos de Colégio IV