Liberdade Pessoal

“Uma vez que o ego tenha obtido suficiente autonomia e uma certa medida de controle sobre a consciência, o sentimento de liberdade pessoal torna-se uma forte característica da realidade subjetiva.”

“Uma reflexão mais atenta revela que somos tão escravos da nossa própria estrutura de caráter e demônios interiores quanto da autoridade externa.”

“Saber que a Terra gira ao redor do Sol é semelhante a tomar conhecimento de que o ego gravita em torno de uma entidade psíquica maior, o Si-Mesmo (self). (…) “Dentro do campo da consciência lo ego) tem, como dizemos, livre-arbítrio”, escreve Jung. “Mas não atribuo a isso qualquer significado filosófico, apenas o bem conhecido fato psicológico de ‘livre escolha’, ou melhor dizendo, o sentimento subjetivo de liberdade.

(…)”assim como o nosso livre-arbítrio colide com a necessidade no mundo exterior, também encontra seus limites fora do campo da consciência, no subjetivo mundo interior, onde entra em conflito com os fatos do Si-Mesmo“.

“(…) é o conteúdo do inconsciente que reduz o livre-arbítrio do ego. O Apóstolo Paulo expressou isso classicamente quando confessou: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro e, sim, o que detesto … Pois o querer o bem está em mim; não, porém, o fazê-la“.

Stein, Murray. Jung, O Mapa da Alma – Uma introdução. Ed. Cultrix, 2020, Local Kindle 827-880.

1.Superfície (Liberdade Pessoal)

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