Mandalas e individuação

“Só quando comecei a pintar as mandalas vi que o caminho que seria necessário percorrer e cada passo que devia dar, tudo convergia para um dado ponto, o do centro. Compreendi sempre mais claramente que a mandala exprime o centro e que é a expressão de todos os caminhos: é o caminho que conduz ao centro, à individuação.

De 1918 a perto de 1920, tornou-se claro para mim que a meta do desenvolvimento psíquico é o Si Mesmo. A aproximação em direção a este último não é linear, mas circular, isto é, “circum-ambulatória”. Uma evolução unívoca existe quando muito no princípio; depois, tudo não é mais que referência ao centro. Compreender isso deu-me firmeza e, progressivamente, restabeleceu-se a paz interior. Atingira, com a mandala — expressão do “si mesmo” —, a descoberta última a que poderia chegar. Alguém poderá ir além, eu não.”

 

JUNG, Carl Gustav. Memórias, sonhos, reflexões. Ed. Nova Fronteira, 2019, Local Kindle 3633-3635.

Confronto com o inconsciente

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