“(…) se nossa vida consciente quiser evitar uma petrificação, há necessidade de constante renovação pelo contato com a corrente da vida psíquica inconsciente; e o rei, sendo o símbolo dominante e mais central dos conteúdos do inconsciente coletivo, está naturalmente sujeito a esta necessidade. Pode-se dizer que o símbolo do SELF está também exposto a esse processo e tem necessidade de renovação constante, de compreensão e contato, pois, de outro modo, corre o perigo de se tornar uma fórmula morta sistema e uma doutrina esvaziados de seu significado e tornar-se uma fórmula puramente exterior.”
FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 2022, pág. 73-74.