Pedra Filosofal

“Geralmente é nessa fase que a pedra filosofal, depois de ter sido feita na retorta, precisa ser destruída repetidas vezes, após cada uma das quais ela é refeita; é uma espécia de completa repetição do verbo, e que geralmente é efetuada quatro vezes. A essa destruição repetida da pedra filosofal e sua reconstituição eles davam o nome de rotatio, uma rotação através dos quatro elementos. Terminado o processo, a retorta era geralmente quebrada ou aberta, e então iniciava-se o estágio da multiplicatio por meio da projeção.”

A ideia é a de que a pedra filosofal, que é também uma forma do ouro místico que os alquimistas estavam tentando produzir, seja feita e em seguida atirada sobre outra matéria impura – isto é, outra matéria que não tenha sido incluída no processo, como o ferro comum, ou o chumbo comum, ou qualquer outro material. Ela exibe, então, uma qualidade transformativa, pois, transforma esses outros materiais por meio da proiectio, projeção. Ela os transforma em ouro, e possui o que se poderia chamar de um efeito positivo e contagioso sobre os outros materiais.”

 

VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia e a Imaginação ativa: estudos integrativos sobre imagens do inconsciente, sua personificação e cura.  Ed. São Paulo: Cultrix, 2022. Pág.175-176.

1. Palestra

Origens da Alquimia: Tradições extrovertidas e introvertidas.

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