“Por que Deus me parecia evidente? Por que os filósofos O abordavam como se fosse uma ideia, uma espécie de suposição arbitrária que se pode “inventar” ou não, à vontade, quando verdadeiramente Ele é tão manifesto quanto uma telha que nos cai na cabeça? De repente ficou claro para mim que Deus era uma experiência imediata e das mais convincentes. Não fora eu quem inventara a terrível história da catedral. Pelo contrário, ela me fora imposta e eu tinha sido constrangido — com a maior crueldade — a pensá-la. Mas depois uma graça indizível me invadira.”
JUNG, Carl Gustav. Memórias, sonhos, reflexões. Ed. Nova Fronteira, 2019, Local Kindle 1369.
Anos de Colégio III