“Reminiscências de memórias da infância e a reprodução de comportamentos psíquicos, expressos por meio de arquétipos, podem alargar nossos horizontes e aumentar o campo da nossa consciência sob a condição de que os conteúdos readquiridos sejam assimilados e integrados na mente consciente. Como não são elementos neutros, a sua assimilação vai modificar a personalidade do indivíduo, já que também eles vão sofrer algumas alterações. Nesse estado, que chamamos de “o processo da individuação” (que a dra. M.-L. von Franz vai descrever mais adiante), a interpretação dos símbolos exerce um papel prático de muita importância, pois os símbolos representam tentativas naturais na reconciliação e união dos elementos antagônicos da psique.”
JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus símbolos. Ed. Harper Collins, 2016, Pág 126.
I Chegando ao inconsciente
Carl G. Jung