“Freud fez a observação simples, mas profunda, de que se encorajarmos o sonhador a comentar as imagens dos seus sonhos e os pensamentos que elas the sugerem, ele acabará por “entregar-se”, revelando o fundo inconsciente de seus males, tanto no que diz quanto no que deixa deliberadamente de dizer. Suas ideias poderão parecer irracionais ou despropositadas, mas, depois de um certo-tempo, torna-se relativamente fácil descobrir o que ele está querendo evitar, o pensamento ou a experiência desagradável que está reprimindo.
“A direita, o teste do “borrão de tinta”, projetado pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach. O formato da mancha pode servir de estímulo a livres associações. Na verdade, qualquer forma irregular e acidental é capaz de desencadear um processo associativo. Leonardo da Vinci escreveu no seu Caderno de notas: “Não deve ser difícil a você parar algumas vezes para olhar as manchas de uma parede, ou as cinzas de uma fogueira, ou as nuvens, a lama e outras coisas no gênero nas quais (…) vai encontrar ideias verdadeiramente maravilhosas.”
(…) “complexos” isto é, temas emocionais reprimidos capazes de provocar distúrbios psicológicos permanentes ou mesmo, em alguns casos, sintomas de neurose.”
JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus símbolos. Ed. Harper Collins, 2016, Pág 27-28.
I Chegando ao inconsciente
Carl G. Jung