Símbolo central do cristianismo

“A despeito de alterações consideráveis nas artes, na filosofia e na ciência produzidas pelo Renascimento, o símbolo central do cristianismo manteve-se imutável. O Cristo continuou a ser representado sobre a cruz latina, como ainda é hoje. Isso significava que o centro do homem religioso permanecia fixado em um plano mais elevado e espiritual do que o do homem terrestre, que retornava à natureza. Assim, fez-se uma divisão entre o cristianismo tradicional e a mente racional ou intelectual. Desde aquela época, esses dois aspectos do homem moderno nunca mais se encontraram.

Entre as muitas seitas e movimentos que surgiram por volta do ano 1000, os alquimistas ocuparam lugar especialmente importante. Exaltaram os mistérios da matéria e colocaram-nos no mesmo plano daqueles de espírito “celeste” do cristianismo. O que buscavam era a totalidade humana que abrangesse corpo e mente, e para representá-la inventaram inúmeros nomes e simbolos. Um dos seus símbolos principais foi a quadratura circuli (a quadratura do circulo), que nada mais é que uma mandala.”

 

JUNG, Carl Gustav. O Homem e seus símbolos. Ed. Harper Collins, 2016, Pág 330-331.

IV O simbolismo nas artes plásticas

Aniela Jaffé

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