Tentei pôr em relevo a concomitância entre a aparição do Cristo e o início de uma nova era, a do mês universal do mundo dos peixes. Essa concomitância entre a vida do Cristo e o acontecimento astronômico objetivo, que é o da entrada do equinócio da primavera no signo de Peixes, é o que se chama uma sincronicidade. Eis por que o Cristo é o “Peixe” que aparece como soberano na nova era (assim como Hammurabi é o soberano do mês cósmico do Carneiro). Desses elementos, nasceu o problema da sincronicidade que descrevi no trabalho A sincronicidade como princípio de encadeamento acausal.”
JUNG, Carl Gustav. Memórias, sonhos, reflexões. Ed. Nova Fronteira, 2019, Local Kindle 4062.
Gênese da obra