Palestras Não Roteirizadas

O que todas elas têm em comum é que, na hora de falar, o orador não tenta recorrer a uma frase escrita específica, mas pensa sobre o assunto e procura as melhores palavras para transmitir a essência da questão. No máximo, usa lgumas anotações para ajudar a abordar os principais elementos da palestra.

Mas é fundamental distinguir não roteirizada de não preparada. Numa palestra importante, a segunda possibilidade é inadmissível.

Armadilhas mais comuns dessa abordagem:

1. De repente não conseguir encontrar palavras para explicar um conceito essencial. Antídoto: praticar em voz alta diversas versões dos passos da viagem até ficar confiante de que tem absoluta clareza mental sobre cada um deles.

2. Deixar de fora algo essencial. Vale a pena trabalhar na transição de cada passo, o que faz com que a sequência surja naturalmente. Talvez seja bom dedicar-se a lembrar as frases de transição ou acrescentá-las às anotações.

3. Estourar o tempo. Isso é preocupante para os ciclo de palestras e para todos os oradores seguintes. Também organizadores do pode cansar a plateia. Evite. Os únicos antidotos são: A. Ensaiar a palestra diversas vezes para ter certeza de que ela cabe no tempo estipulado. Se não couber, corte material. B. Consultar disciplinadamente o relógio e saber em que ponto é preciso estar na metade do tempo. C. Preparar uma apresentação que não ocupe mais de 90% do tempo reservado.

*Dores do Improviso.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 134-135.

Capítulo 3 – `PROCESSO DE PREPARAÇÃO: Roteirização.