Experiências Infinitas

“A natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de Biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos genes, porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.”

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“(…) estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 30.

Jesus e os Velhos Ensinamentos

“(…) O certo é que a humanidade sempre foi visitada por Espíritos orientadores, assim que ela se revelava sensível e capaz de sentir-lhes as mensagens, embora ainda se mostrasse incapacitada para compreendê-los na profundeza espiritual do seu sentido. O Alto sempre transmitiu para a Terra, antes de Jesus, a mesma fórmula de esclarecimentos e de libertação espiritual dos homens. Assim, os conceitos predicados pelo Divino Amigo, recomendando-nos o “amai-vos uns aos outros” e “fazei aos outros o que quereis que vos façam”, já haviam sido ensinados anteriormente na Lemúria, na Atlântida, na Caldéia, na Fenicia, no Egito, na Índia e na Grécia, através de missionários como Numu, Antúlio, Anfion, Rama, Hermes, Krishna, Buda, Confúcio, Zoroastro, Orfeu, Sócrates, Pitágoras e outros, enquanto, modernamente, essa mesma mensagem de Amor aos homens foi apregoada por instrutores como Ramakrishna, Maharishi, Gandhi e Kardec!

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A simplicidade e a pureza iniciática do Cristianismo petrificaram-se outra vez sob as práticas litúrgicas modernas, que além de exaustivas e infantis, sufocam a figura do Mestre numa fantasia circense. Quando o crente vibra e sente a essência íntima dos ensinamentos libertadores de Jesus, ele já se mostra exausto da longa caminhada entre símbolos, dogmas e mistérios religiosos (…).”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 240-241.