A individualização é uma fatalidade

“Não se engane: agora, como antes — tanto no estágio leve e fluido da modernidade quanto no sólido e pesado —, a individualização é uma fatalidade, não uma escolha. Na terra da liberdade individual de escolher, a opção de escapar à individualização e de se recusar a participar do jogo da individualização está decididamente fora da jogada.

A autocontenção e a auto-suficiência do indivíduo podem ser outra ilusão: que homens e mulheres não tenham nada a que culpar por suas frustrações e problemas não precisa agora significar, não mais que no passado, que possam se proteger contra a frustração utilizando suas próprias estratégias (…)”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 636-638.

Capítulo 1 | Emancipação

O indivíduo em combate com o cidadão