Quem foi São João da Cruz?

“Em setembro de 1567 encontra-se com Santa Teresa, que lhe fala sobre o projeto de estender a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres. O jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome para João da Cruz. No dia 28 de novembro de 1568, juntamente com Frei Antônio de Jesús Heredia, inicia a Reforma.O desejo de voltar à mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações.

A doutrina de João da Cruz é plenamente fiel à antiga tradição: o objetivo do homem na terra é alcançar “Perfeição da Caridade e elevar-se à dignidade de filho de Deus pelo amor”; a contemplação não é um fim em si mesma, mas deve conduzir ao amor e à união com Deus pelo amor e, por último, deve levar à experiência dessa união à qual tudo se ordena”.

“Não há trabalho melhor nem mais necessário que o amor”,“Fomos feitos para o amor”. “O único instrumento do qual Deus se serve é o amor”.

“Assim como o Pai e o Filho estão unidos pelo amor, assim o amor é o laço da união da alma com Deus”.

Faleceu no convento de Ubeda, aos quarenta e nove anos, no dia 14 de dezembro de 1591, após três meses de sofrimentos atrozes. A primeira edição de suas obras deu-se em Alcalá, em 1618. No dia 25 de janeiro de 1675 foi beatificado por Clemente X. Foi canonizado e declarado Doutor da Igreja por Pio XI. Em 1952 foi proclamado “Patrono dos Poetas Espanhóis”.

Todos os que o procuravam saíam espiritualizados e atraídos à virtude. Foi amigo do recolhimento e falava pouco.

São João da Cruz é amplamente considerado como um dos principais poetas da língua espanhola. Apesar de seus poemas contarem com menos de 2500 versos, dois deles – o “Cântico Espiritual” e “A Noite Escura da Alma” – são considerados obras-primas da poesia espanhola, tanto do ponto de vista estilístico formal quanto por seu rico simbolismo.

A “Noite Escura” narra a jornada da alma de sua casa corpórea até sua união com Deus. Ela acontece durante a noite, que representa as agruras e dificuldades que ela encontra ao se desprender do mundo e alcançar a luz da união com o Criador. Há diversos passos nesta noite, relatados em sucessivas estrofes. A ideia principal do poema é a dolorosa experiência pela qual as pessoas passam em suas tentativas de amadurecer espiritualmente para unirem-se a Deus. O poema foi provavelmente escrito em 1578 ou 1579 e um comentário de João sobre as duas primeiras estrofes e a primeira linha da terceira, em 1584-1585.”

CRUZ, São João da. A noite escura da Alma. Editora Família Católica, 2018, versão Kindle, Posição: 123-159.

 

Breve Biografia

“Catarina Fieschi Adorno nasceu em Gênova, em 1447. Teve por pai Jacó de Fieschi, que morreu como vice-rei de Nápoles, durante o reinado de Renato de Anjou, rei da Sicília. A família dos Fieschis foi ilustre na Itália durante vários séculos.

Deu à Igreja vários cardeais e dois papas: Inocêncio IV e Adriano V. Santa Catarina teve três irmãos e uma irmã, que abraçou a vida religiosa.”

*Nota: Familia de Catarina-47.

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 40.

Breve Biografia

BYUNG-CHUL HAN

“BYUNG-CHUL HAN nasceu na Coreia, mas fixou-se na Alemanha, onde estudou Filosofia na Universidade de Friburgo e Literatura Alemã e Teologia na Universidade de Munique. Em 1994, doutorou-se em Friburgo com uma tese sobre Martin Heidegger. É professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim e autor de inúmeros livros sobre a sociedade atual publicados pela Editora Vozes.”

HAN, Byung-Chul. Infocracia: Digitalização e a crise da democracia. Ed. Vozes, 2022, Local 979.

 

Biografias

Versão 1

“Embora eu seja britânico, nasci no Paquistão meu pai era missionário e cirurgião oftalmologista – e passei meus primeiros anos naquele país, na Índia e no Afeganistão. Com treze anos, fui mandado para um internato na Inglaterra e depois disso estudei na Universidade de Oxford, onde me formei em filosofia, política e economia. Comecei a trabalhar como jornalista num pequeno jornal no Pais de Gales, depois trabalhei alguns anos em uma rádio pirata nas Ilhas Seychelles, na qual redigia e apresentava um noticiário internacional.

De volta ao Reino Unido em meados da década de 1980, eu me apaixonei pelos computadores e lancei várias revistas sobre o assunto. Era uma grande época para se lançar revistas especializadas, e ao longo de sete anos minha empresa dobrou de tamanho a cada ano. Eu a vendi, me mudei para os Estados Unidos e tentei o mesmo caminho.

Em 2000, meu negócio tinha crescido, atingindo a marca de dois mil funcionários, e compreendia 150 revistas e sites. Mas a bolha tecnológica estava para estourar, e, quando isso aconteceu, quase destruiu a empresa. Além disso, quem precisa de revistas se existe a internet? Sai no fim de 2001.

Por sorte, eu havia aplicado um dinheiro numa fundação sem fins lucrativos. Usei o valor para comprar o TED Talks, que, na época, era uma conferência anual na Califórnia. Desde então, ele tem sido minha paixão em tempo integral.”*

*A biografia de uma vida.

Versão 2

“Quero que você venha comigo ao quarto de um estudante na Universidade de Oxford em 1977. Você abre a porta e, à primeira vista, parece que o lugar está vazio.

Mas espere. Num canto do quarto, há um rapaz deitado de costas no chão, olhando para o teto. Faz mais de uma hora e meia que está nessa posição. Sou eu. Aos 22 anos. Estou pensando. Seriamente. Estou tentando… Por favor, não ria… Estou tentando resolver o problema do livre-arbítrio. Sabe aquele profundo mistério que vem desafiando filósofos há pelo menos dois milênios? Exato. Estou tentando decifrá-lo.

Quem examinasse a cena com objetividade concluiria que aquele rapaz padecia de uma estranha combinação de arrogância e delírio, ou que talvez fosse apenas timido e solitário, preferindo a companhia de ideias à de pes- soas.

E a minha história? Eu sou um sonhador. Sempre fui obcecado pelo poder das ideias. E tenho absoluta certeza de que foi esse foco interior que me ajudou a sobreviver à criação em internatos na India e na Inglaterra – longe de meus pais missionários e me deu a confiança para tentar construir uma empresa de comunicação. Com certeza foi o sonhador que existe em mim que se apai- xonou tão perdidamente pelo TED.

Nos últimos tempos, tenho sonhado com a revolução no ato de falar em público e com aquilo a que essa revolução poderá levar…”*

*A biografia do poder de uma ideia.

(…) você só percorrerá o terreno que puder mostrar em profundidade suficiente para criar interesse. Ao escolher uma linha mestra, você automaticamente filtra e elimina muita coisa. (…) “sonhador”.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 46-47.

Capítulo 1 – Fundamentos: Linha Mestra.