(…) francês antigo baastel, que significa “instrumento e truque de ilusionista”(…) “prestidigitador” e “saltimbanco” (…) “charlatão”(…) ao termo italiano “Bagatella, ele pode ser traduzido por algo sem importância” (uma bagatela).
(…) “Aqueles que fazem maravilhas graças à sua astúcia e a seus truques enganadores levam o povo a cuspir coisas curiosas na mesa. Nunca lhes de ouvidos, ou te arrependerás”.
(…)Como no caso do louco, estamos diante de um personagem desacreditado nas sociedades da Idade Média e da época moderna.
(…) direito romano (…) Os malabaristas, atores e saltimbancos eram associados as categorias mais baixas da população, tanto quanto as prostitutas, os deficientes e os mendigos. Para Santo Tomás de Aquino, não havia dúvida de que os magos, os contadores de histórias e os atores seriam condenados e conheceriam os suplícios do inferno.
Em 1807, o Pequeno oráculo das damas faz dele uma carta de mau agouro, emblema do tédio e da doença, indicando que a vida não passa de uma ilusão, de um truque de pretisdigitação. Porém a imagem do mago logo é melhorada.
Significados
(…)ele indica que a vida inteira não passa de um sonho, de um truque de ilusionismo; que ela é como um perpétuo jogo de azar ou o choque de mil circunstâncias que nunca dependeram de nós e cuja administração geral tem, necessariamente muita influência.
(…)Significa doenças.
(…)princípio-essência divino, a terra, o homem, o pai.
Ponto de partida, causa primeira, influência de Mercúrio.
Arte de convencer, inteligência rápida, homem de negócios dinâmico.
Fanfarrão persuasivo, manipulador, ilusionista. Agitação ineficaz ausência de escrúpulos.
O Mago representa o homem em presença da natureza, com o poder de manipular seus cursos.
(…)fazer malabarismos com vários objetos, ou seja, manipular as circunstâncias com habilidade e fazer uma escolha pertinente.
(…)propenso à busca de sensações.
Tendência à dispersão na ação, à falta de unidade nas operações. Hesitação. Indecisão.
NADOLNY, Isabelle. História do Tarô. Um estudo completo sobre suas origens, iconografia e simbolismo. Ed. Pensamento, 2022, pág. 203-205.