“Vejamos, de início, como os modernos encaram um fenômeno natural a fim de entender melhor, por contraste, o método antigo.
O que se diria de um homem que descrevesse um livro da seguinte forma:
O livro que você me deu para exame está sobre a lareira, a dois metros e quarenta e nove centímetros de onde me encontro; pesa quinhentos e quarenta e cinco gramas e oitocentos miligramas; é feito de trezen- tas e quarenta e duas pequenas folhas de papel, nas quais há duzentas e dezoito mil, cento e oitenta caracteres impressos, que exigiram o uso de cento e noventa gramas de tinta preta.
Essa é a descrição experimental do fenômeno.
Se esse exemplo o deixou chocado, abra os livros da ciência moderna e veja se não empregam exatamente o mesmo método (…)
PAPUS.Tratado elementar de ciências ocultas, Ed. Pensamento, 2022, Pág.34.
Capítulo 1