Misericórdia Genuína

A compaixão é uma expansão natural do amor de Deus naqueles que começam a experimentar a Consciência Crística. A genuína misericórdia para com os outros é o palpitar do coração dessa grande consciência, um sentimento que deveria ser constantemente cultivado até que brote de nosso interior como a compaixão crística que anseia oferecer conforto e consolo àqueles que padecem de dor ou sofrimento. ”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 71

Competência Espiritual

“O conceito de competência espiritual, proposto nesse livro por Cindy Wigglesworth, é o seguinte: a capacidade de se comportar com sabedoria e compaixão, mantendo a paz interior e exterior, independentemente da situação.”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 886.

Amor, Misericórdia e Perdão

“Jesus foi um exemplo visível e audível do amor e da misericórdia de Deus. (…) Eu costumava me sentir confiantemente virtuoso ao perdoar meus inimigos até dez vezes, pelo que me surpreendi quando li pela primeira vez essas palavras de Jesus. (…) (Perdoar não significa cooperar com o mal ou tolerá-lo, mas sim não abrigar sentimentos de ódio ou vingança nem agir assim motivado.)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 399.

Capítulo 74: A crucificação.

Sacrifício Pela Causa da Verdade

“A sabedoria divina e a atitude interior de Jesus permaneceram imperturbáveis mesmo em seu caminho para a crucificação. Ele aceitou o sofrimento sabendo que não se devia a nenhuma transgressão sua, mas que ele estava se martirizando pela causa da verdade. Em contrapartida ao sacrifício temporariamente doloroso de seu corpo, ele receberia a bem-aventurança absoluta e eterna por haver cumprido a missão que Deus lhe havia confiado.

Desse modo, Jesus não se acovardou com autopiedade, mas sim advertiu as mulheres que choravam por ele de que deviam sentir pena de si mesmas. Suas palavras não demonstravam falta de gratidão às piedosas mulheres que se lamentavam por ele; ao contrário, comovido com essa atitude de compaixão, ele as aconselhou a tomar medidas de reforma e reparação espiritual a fim de modificar o curso dos males iminentes que as aguardavam no futuro.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 397.

Capítulo 74: A crucificação.

O Caminho do Reino dos Céus

“Sua apresentação das quatro Bem-aventuranças: o maravilhoso poder da humildade, a compaixão pelos sofrimentos alheios, a bondade interior do coração e a fome e sede de Justiça, foram as doutrinas místicas, os princípios espirituais que Ele mostrou serem o Caminho do Reino dos Céus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 216.

A Prática do Servir

“Quando servimos os seres com toda a nossa força, nossa aspiração de beneficiá-los nos conduz em direção à verdade maior da interdependência. A medida que nossa sabedoria da interdependência e da natureza sem fronteiras das coisas aumenta, também aumenta nossa compaixão e a tendência a servir. Você vê a relação entre estes dois? Sem a visão mais ampla, nós simplesmente tentaríamos consertar as coisas em nosso mundo limitado e objetificado. E sem a prática do servir, não teríamos como sair desse mundo.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 114.

Narrativa Desconcertante

“Na história da vida do Buda há desconcertante que ilustra essa mudança de perspectiva do  “eu estou sofrendo” para o “sofrimento existe”. Um dia uma mulher chamada Gotami ximou-se do Buda segurando o corpo do filho morto nos braços. Ela implorou ao Buda que trouxesse a criança de volta à vida. O Buda disse que poderia ajudá-la, mas que primeiro ela deveria fazer alga para ele: pediu que ela lhe trouxesse uma semente de mostarda vinda de uma casa em sua vila na qual ninguém tivesse morrido. A mulher seguiu a instrução do Buda, mas retornou de mãos vazias. Não havia nenhuma família na vila que não houvesse visto a morte. Mas, no processo de buscar por isso, alguma coisa mudou em Gotami. Seu fracasso em conseguir uma mera semente de mostarda mostrou-lhe a universalidade do sofrimento. Evocou nela compaixão pela condição de todos os seres vivos. Mais ainda, ela experimentou a coragem que vem da aceitação. Gotami foi capaz de fazer a mudança de “eu estou sofrendo” para “o sofrimento existe”. Apenas depois disso conseguiu soltar o corpo do filho.

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 90.