S=(C)T

“Conhecimento testado através do intervalo do tempo sempre é superior àquele que é recentemente adquirido. O tempo dá ao conhecimento a definição em termos de qualidade, quantidade e confiabilidade. Nunca se pode ter certeza de um conhecimento que não tenha sido testado.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.180.

Seja Pessoal

Para instalar uma ideia na mente de alguém, você precisa de permissão. Em geral as pessoas têm cuidado ao abrir a mente — seu bem mais precioso — a um total desconhecido. É preciso encontrar um meio de superar essa resistência. E a maneira de fazer isso é tornar visível seu lado humano.

Você pode dar uma palestra brilhante, com explicações cristalinas e uma lógica inatacável, porém, se antes de tudo não entrar em sintonia com o público, ela não cumpre sua finalidade.

São criaturas sociais com peculiaridades (…) Desenvolveram armas para se protegerem de conhecimentos perigosos capazes de poluir a visão de mundo da qual dependem. Essas armas tém nome: ceticismo, desconfiança, antipatia, tédio, incompreensão.

(…) sua primeira tarefa como palestrante é encontrar a maneira de desativar essas armas e construir um laço humano de confiança com seus ouvintes (…).”

*Confiança = Consistência > identificação.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016, Pág. 55-56.

Capítulo 2 – Ferramentas da Palestra: Sintonia.

Solução Para Atender as Necessidades de Todos

“De fato, ao me comunicar com meus filhos prefiro demorar e falar a partir da energia de minha escolha, ao invés de responder por hábito do modo que fui condicionado a fazer se algo não estiver em harmonia com meus valores. Infelizmente, recebemos do nosso entorno muito mais reforço positivo para agir de forma punitiva e julgadora do que de maneira respeitosa com nossos filhos.

(…) tentava compreender as necessidades dele e procurava entender minhas próprias necessidades para expressá-las de modo respeitoso.

(…) As pessoas muitas vezes confundem a comunicação da qual estou falando com permissividade. (…) A direção que defendo nasce de duas pessoas que confiam uma na outra, e não de uma pessoa que impõe sua autoridade à outra.

(…)Assim que uma pessoa ouve uma exigência, fica muito mais difícil chegar a uma solução que atenda às necessidades de todos.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 26-27.

Poder Baseado em Confiança Mútua

” (…)Na modalidade de poder com as pessoas, não procuramos influenciar através de nossa capacidade de fazer as pessoas sofrerem se não fizerem o que queremos, ou de recompensá-las caso obedeçam. O “poder com” é um tipo de poder baseado em confiança mútua e respeito, que leva as pessoas a se abrirem para ouvir o outro e aprender mutuamente; doarem se uns aos outros de boa vontade pelo desejo de contribuir com o bem-estar do outro, ao invés de motivados por medo de punições ou esperança de recompensas.

É possível obter esse tipo de poder, o poder com as pessoas, quando conseguimos comunicar de modo aberto nossos sentimentos e necessidades sem fazer crítica alguma à outra pessoa. Isso acontece quando dizemos ao outro aquilo que queremos, de tal modo que ele não o ouça como uma exigência ou ameaça. Como mencionei, é preciso também escutar o que os outros estão de fato tentando comunicar, e mostrar que entendemos com exatidão – em vez de imediatamente começar a dar conselhos e querer consertar a situação.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 23.

Fé e Respeito no Alcance da Cura

“(…) começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria.

As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico.

(…)

– Falta-lhes o estado de confiança – esclareceu o orientador.

(…)

No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa “tensão favorável”. Essa tensão decorre da fé. Certo, não nos reportamos ao fanatismo religioso ou à cegueira da ignorância, mas sim à atitude de segurança íntima, com reverência e submissão, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas do gelo sobre o templo da alma.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 17.