Inconsciente digital

“Em analogia ao inconsciente óptico, podemos chamá-lo de inconsciente digital. O Big Data e a inteligência artificial levam o regime da informação a um lugar em que é capaz de influenciar nosso comportamento num nível que fica embaixo do limiar da consciência.”

HAN, Byung-Chul. Infocracia: Digitalização e a crise da democracia. Ed. Vozes, 2022, Local 179.

Regime de Informação

 

A vontade nos deixa cegos

“Não raramente, a vontade nos deixa cegos diante daquilo que acontece. A ausência de intenção e o caráter não voluntário nos fazem ter uma visão clara ao iluminarem o acontecimento, o ser, que antecede tanto à vontade como também à consciência.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 242.

Considerações sobre a inatividade

Ideias que Merecem ser Ouvidas

“Você tem ideias que merecem ser ouvidas por mais pessoas? É impressionante como avaliamos mal uma resposta a essa pergunta. Muitos indivíduos (em geral homens) dão a impressão de adorar o som da própria voz e gostam de falar durante horas sem transmitir nada de relevante. Mas há também muitas pessoas (em geral mulheres) que subestimam demais o valor de seu trabalho, de seu conhecimento e de suas percepções.*

*Toda Experiência Humana CONSCIENTE importa e é poderosa.

*Lugar de Autenticidade.

(…) Estilo sem conteúdo é horrível. (…) O mais provável, no entanto, é que você tenha dentro de si muito mais coisas dignas de serem transmitidas do que imagina. Você viveu uma vida que é sua, e só sua. Certas sacadas criativas extraídas de algumas dessas experiências merecem ser divididas com outras pessoas.”

(…) Seja como for, você tem uma coisa que ninguém mais no mundo tem: a sua experiência de vida.*

*Lugar de Singularidade.

** Compartilhar o seu prisma da realidade proporciona um retorno à unidade original, sem a sua peça o quebra cabeças fica incompleto.

ANDERSON, Chris, Ted Talks: O Guia Oficial do Ted para Falar em Público, Ed. Intrinseca, 2016. Pág. 26-27.

Capítulo 1 – Fundamentos: Construção da Ideia.

O Reino está Dentro e Fora

“(…) Ora, o Reino está, ao mesmo tempo, fora e den tro de vocês. Quando obtiverem o autoconhecimento, então serão conhecidos, e perceberão que são os filhos do Pai vivo. Mas, caso não conheçam a si mesmos, farão da pobreza sua morada, e serão essa pobreza.” *(Evangelho de Tomé 32.19-33.5, em NHL 118. nfasea centada.)

(…) Esse “Reino”, então, simboliza um estado de transformação da consciência.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 146.

Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.

A Consciência

A consciência de um homem comum é onipresente no microcosmo de seu corpo; ele pode ordenar a essa consciência que movimente qualquer parte do corpo. Similarmente, alguém que pela fé experimenta sua identidade com a Consciência Cósmica onipresente pode, por meio da vontade divina, governar qualquer aspecto do corpo macrocósmico do universo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 364.

Estado de Consciência Crística

“São João afirmou: “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus”. O plural em “filhos de Deus” demonstra distintamente, a partir dos ensinamentos recebidos de Jesus, que o Filho unigênito não era o corpo de Jesus, mas sim seu estado de Consciência Crística.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 19.

Misericórdia Genuína

A compaixão é uma expansão natural do amor de Deus naqueles que começam a experimentar a Consciência Crística. A genuína misericórdia para com os outros é o palpitar do coração dessa grande consciência, um sentimento que deveria ser constantemente cultivado até que brote de nosso interior como a compaixão crística que anseia oferecer conforto e consolo àqueles que padecem de dor ou sofrimento. ”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 71

A Ressureição

“Além disso, a ressurreição denota a elevação da consciência de estados inferiores a superiores – especialmente da identificação do corpo à superconsciência, à Consciência Crística ou à Consciência Cósmica por intermédio da comunhão, respectivamente, com a Vibração de Om do Espírito Santo, com o Cristo Infinito ou com o Espírito.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 67.

O Corpo de Lázaro

“No momento em que Jesus chegou a Betânia, o corpo de Lázaro já havia começado o processo de decomposição, pois era “já de quatro dias”. Por isso várias etapas foram necessárias.

Primeiro Jesus estabeleceu contato com Lázaro no mundo astral, de modo que pudesse chamá-lo de volta.

A seguir; projetando sua própria consciência (divinamente invulnerável) no corpo morto de Lázaro, tomou sobre si – absorveu e neutralizou – a força do karma específico que havia compelido a alma de Lázaro a abandonar o corpo.

Uma vez que o padrão cármico da morte não mais estava atuante nas células corporais, Jesus pôde ordenar à Energia Cósmica, pelo comando de sua vontade unida a Deus, que restabelecesse a viabilidade das células, de maneira a se tornarem outra vez capazes de abrigar uma alma vivente dotada de suas faculdades astrais e causais de vida e consciência.

Por fim, ele convidou a alma de Lázaro a habitar outra vez sua residência corporal renovada – a qual, de fato, Jesus ressuscitou do estado de matéria inerte restituindo-lhe os poderes do conhecimento e ação, mente e energia, que haviam abandonado essa forma física com a partida dos corpos astral e causal.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 73-74.

Deus é Amor

Assim, o método supremo para que o homem possa livrar-se da necessidade de colher os resultados de suas ações errôneas do passado consiste em abandonar sua condição de ser humano, convertendo-se em filho divino. As más ações de uma alma identificada com o corpo (isto é, como o ego) terão de ser punidas de acordo com a lei do karma; mas se a alma, por meio da meditação extática, libertar-se totalmente de sua identificação com o corpo e se perceber como a pura imagem do Espírito, ela não estará mais sujeita a punição por quaisquer erros que tenha cometido em sua condição humana.

Suponhamos que o poderoso monarca de uma nação se disfarce e vá até uma taverna de seu reino, embriagando-se a ponto de esquecer sua estatura, e dê início a uma violenta briga com um dos clientes. Os taberneiros o levam até o juiz, o qual havia sido indicado para o cargo pelo próprio rei. Quando o juiz está prestes a pronunciar a sentença, o monarca recupera suas faculdades, retira o disfarce e diz: “Eu sou o rei que o nomeou para o cargo de juiz e tenho poder para lançá-lo na prisão. Como você se atreve a condenar-me?” Similarmente, a alma soberana e sempre perfeita, enquanto identificada com o corpo, pode agir mal e ser condenada pelo juiz do karma; mas, quando identifica sua consciência com Deus – o Criador do juiz cármico -, então essa alma régia não está mais sujeita ao julgamento relativo às suas negligências do passado.

(…)

O amor por Deus – a entrega a Deus – destrói no homem o karma da ignorância. O amor puro – o amor divino – remove as barreiras que se interpõem entre o homem e seu Criador. A mulher pecadora que “muito amou” foi transformada pelo toque santificante desse amor.

(…)

Deus é amor. Ainda que a consciência externa esteja iludida ou sob a influência do mal, toda alma é um sagrado receptáculo pleno desse divino amor.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 99-100.

Capítulo 35: O Perdão dos Pecados.