Sou livre quando?

“(…) sou livre quando quero ou faço algo que contraria minha so­ciedade, ou sou livre quando domino minha vontade e a obrigo a aceitar o que minha so­ciedade determina? Ou seja, sou livre quando sigo minha vontade ou quando sou capaz de controlá-la?”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 19.

Introdução: Para que filosofia?

Momentos de crise

Aula Magna

 

Eu consigo o que quero exercendo o autocontrole

Eu consigo o que quero exercendo o autocontrole. Não é tão bom para minha causa, mas sugiro que você me imite em vez de me criticar. Você se autointitula um pensador e você realmente é, pois de outra forma você nunca teria me forçado a confessar minha natureza numa entrevista como esta. Mas você nunca será o tipo de pensador que me amedronta, a não ser que você consiga ganhar e exercer total controle sobre suas próprias emoções.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.57.

Igrejas e escolas (Medo e Ignorância)

“Esta é a explicação exata de como controlo 98% das pessoas do mundo. Assumo o controle das pessoas durante sua juventude, antes que eles tenham o controle de suas próprias mentes, usando aqueles que são responsáveis por elas. “

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.63.

 

Comece por aqui

“P – Por onde uma pessoa deve começar quando ela quer iniciar um controle sobre si mesma? R – Dominando os três apetites responsáveis pela maior parte da falta de autodisciplina das pessoas. Os três apetites são o desejo por comida, o desejo pela expressão do sexo e o desejo de expressar opiniões imprecisas.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.143.

Puxa-saquismo maquiavélico

A bajulação é uma isca de valor incomparável a todos aqueles que desejam ganhar o controle sobre as outras pessoas. Ela carrega em si qualidades atrativas para outras pessoas porque opera por meio de duas das mais comuns das fraquezas humanas: a vaidade e o egocentrismo.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.79.

O fracasso nunca é real

“O fracasso é uma circunstância feita pelo homem. Ele nunca é real, até que seja aceito pelo homem como algo permanente. Colocando-se de outra forma, o fracasso é um estado de espírito; por isso é algo que um indivíduo pode controlar até o momento em que ele se nega a exercitar esse privilégio.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.157.

Escolha o seu ambiente

“Há uma saída para os alienados. Eles podem parar de alienar-se, assumir o controle de suas próprias mentes e escolher um ambiente que inspire pensamentos positivos. Isso eles conseguem obter por meio da definição de propósito.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.171.

Uso Protetivo de Força

“Um modo de lembrar o propósito do uso protetivo de força é ver a diferença entre controlar a criança e controlar o ambiente. Ao punir estamos tentando controlar a criança fazendo com que ela se sinta mal pelo que fez, a fim de suscitar dentro dela vergonha, culpa ou medo.

No uso protetivo de força, nossa intenção não é controlar a criança; é controlar o ambiente. O objetivo é proteger nossas necessidades até que haja tempo de fazer o que realmente é necessário: ter uma comunicação de qualidade com a outra pessoa. E mais ou menos colocar telas nas janelas para nos protegermos dos mosquitos. É um uso protetivo de força. Controlamos o ambiente para evitar que coisas desagradáveis aconteçam.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 47.

Testemunha da Própria Experiência

“Permanecer presente desafia nossas tendências reativas habituais. Você provavelmente reconhece este cenário: você está sentado à mesa em um jantar ou está em uma sala cheia de pessoas, quando de repente tudo fica em silêncio. O espaço parece estar grávido, cheio de possibilidades, e então alguém-podendo inclusive ser você se sente oprimido, desconfortável e simplesmente precisa falar. É assim que lidamos com momentos grávidos-tentamos fugir deles por meio da continua recriação do eu. Não estamos acostumados a testemunhar nossa própria experiência – a experiência da nossa vida – sem colocar uma tampa nela, manipulá-la, chegar a uma conclusão a seu respeito, ou agregar algum sentido a ela. Mas, agindo assim, alguma vez chegamos a ter uma experiência plena?”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 49.

O Momento Decisivo

A maneira como respondemos à corrente de experiências momentâneas a que chamamos de “nossa vida” determina nosso movimento – seja ele em direção à nossa busca habitual por segurança ou em direção ao despertar. A tradição budista tem muitas formas de explicar nossas tendências a recuar diante das experiências, mas todas essas explicações têm algo em comum: dor e sofrimento se multiplicam quando não somos capazes de nos manter presentes com aquilo que aparece diante de nós. Quando nos sentimos soterrados pela farta energia de uma experiência, colocamos uma tampa sobre ela, tentamos destruí-la, embelezá-la ou reagir a ela de uma maneira ou outra.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p.30-31.