Tirania tirânica

“Como é essa desconsideração das idéias e desejos dos “outros” que faz a tirania tirânica, a tarefa consiste em romper a corrente cismogenética (como diria Gregory Bateson) da negligência arrogante, de um lado, e do dissenso mudo, de outro, e encontrar algum terreno em que ambos possam se encontrar para uma conversação frutífera. Esse terreno (e aqui Kojève e Strauss concordam) só pode ser oferecido pela verdade da filosofia, que se ocupa — necessariamente — das coisas eternas e válidas absoluta e universalmente. (Todos os outros terrenos, oferecidos pelas “meras crenças”, só poderão servir como campos de batalha, e nunca como salas de conferência).”

BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 875.

Capítulo 1 | Emancipação

A teoria crítica revisitada

Seguidores da santíssima pobreza

“Seguidores da santíssima pobreza” porque não tinham nada, nada desejavam, e por isso não tinham medo de perder coisa alguma.

Estavam contentes com uma única túnica, remendada às vezes por dentro e por fora: não lhes servia de enfeite, mas de desprezo e pobreza, para poderem mostrar claramente que nela estavam crucificados para o mundo. Cingiam-se com uma corda e usavam calças de pano rude, fazendo o piedoso propósito de ficar simplesmente assim, sem ter mais nada.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 631-633.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 15- Fama de São Francisco

A alma não reza mais

“Somente o silêncio, a imaginação, abre profundos espaços internos de desejo à subjetividade: “A subjetividade absoluta só pode ser alcançada em estado de silêncio, o esforço para alcançar o silêncio (fechar os olhos significa fazer a imagem falar no silêncio).

O desastre da comunicação digital decorre do fato de que não temos tempo para fechar os olhos. Os olhos são forçados a uma “voracidade constante”. Eles perdem o silêncio, a atenção profunda. A alma não reza mais.”

HAN, Byung-Chul. Não coisas: Reviravoltas do mundo da vida. Ed. Vozes, 2021, Local 1328-1331.

Silêncio

Os desejos são impulsos de energia organizados

Os desejos são impulsos de energia organizados, chamados de pensamentos. Desejos que são mesclados com sentimentos e emoções magnetizam as células cerebrais nas quais eles estão armazenados e preparam essas células para que sejam assumidas e direcionadas pela Lei do Ritmo Hipnótico. Quando qualquer pensamento aparece no cérebro, ou é criado lá, e é misturado com os sentimentos puros da emoção do desejo, a Lei do Ritmo Hipnótico começa a agir e, de uma vez por todas, começa a traduzir isso no seu equivalente físico.

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.173.

O Homem Materialista Morrerá Insatisfeito.

“Esquecido da Bem-aventurança e da Vida Divina presentes em sua alma, que tudo proveem e saciam todos os desejos, o homem materialista morrerá insatisfeito. Seus anseios permanecerão com ele mesmo após a morte – uma sede latente que o impelirá a se reencarnar repetidas vezes em busca de satisfação.

Mas todo aquele que beba da fonte da eterna bem-aventurança em Deus descobrirá saciada para sempre a sede de cada desejo de todas as suas encarnações.

(…)

Gratificar o corpo e o ego com experiências materiais e posses jamais poderá compensar o homem pela perda de sua infinita felicidade da alma.

Os desejos mortais prometem felicidade, mas em vez disso trazem tristezas. “Porque os prazeres dos sentidos surgem dos contatos com o exterior, e têm começo e fim (são efêmeros), eles são causadores apenas de infelicidade. Nenhum sábio busca neles a felicidade.”*

A alma até mesmo da pessoa mais mundana está internamente ciente de sua Bem-aventurança celestial, que se perde apenas na sua identificação externa com o corpo. E por isso que ela jamais pode ficar satisfeita por muito tempo com os prazeres temporários dos sentidos.”

*Nota:  A Yoga do Bhagavad Gita.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 327-328.

Capítulo 17: A Mulher de Samaria, Parte I.

 

Crenças, Ação e Resultado

“Perguntas de resultado esperado – O que você quer? O que você realmente quer? Perguntas sobre o valor do resultado esperado – Por que isso é importante para você? O que te impede de obter o que quer? Perguntas sobre crenças – Do que pode se arrepender se fizer/não fizer? Quem vai julgar suas ações?”

(…)

“Comentário do Coach – Estou ouvindo que o que você realmente quer é “isso”. O que te impede de obter “isso”?”

(…)

“Este pensamento/crença é verdade? Como eu seria se não tivesse este pensamento/crença? Como este pensamento/crença me apoia e como me atrapalha no sentido de ter as minhas necessidades atendidas?”

GOLDEMBERG, Gilda. Perguntas Poderosas: Um guia prático para aprender a
perguntar e alcançar melhores resultados em coaching. Ed. Casa do Escritor – 2a Edição, 2019. Versão Kindle, posição 861-880.

O Gênesis é Profundamente Simbólico

“O Gênesis é profundamente simbólico e não pode ser assimilado por meio de uma interpretação literal” – explicou ele. “A árvore da vida’ é o corpo humano; a coluna vertebral assemelha-se a uma árvore invertida, tendo como raízes os cabelos do homem, e como galhos, os nervos aferentes e eferentes. A árvore do sistema nervoso produz muitos frutos apetitosos: as sensações da visão, da audição, do olfato, do paladar e do tato. A estes o homem tem permissão de desfrutar; mas lhe foi proibida a experiência do sexo, a ‘maçã’ no centro do corpo (‘no meio do jardim’).

“A ‘serpente” representa a energia enrolada na base da espinha dorsal, que estimula os nervos sexuais. ‘Adão’ é a razão, ‘Eva’ é o sentimento. Quando o impulso sexual suplanta a emoção ou a ‘consciência de Eva’ em qualquer ser humano, sua razão ou Adão também sucumbe.

“Deus criou a espécie humana materializando o corpo do homem e da mulher pela força de Sua vontade; Ele dotou a nova espécie com o poder de criar filhos de idêntica maneira divina ou “imaculada”.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 159-160.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

Desejo Criador Com Uma Ilusão Cósmica

“A fim de conferir individualidade e independência a Suas imagens ideativas, o Espírito teve que utilizar um artifício cósmico, uma mágica mental universal. O Espírito recobriu e permeou o Seu desejo criador com uma ilusão cósmica, uma grande medidora mágica, des crita nas escrituras hindus como maya (da raiz sânscrita mã, “me dir”). A ilusão divide e delimita o Infinito Imensurável em formas e forças finitas. A operação da ilusão cósmica nessas individualizações é denominada avidya, engano individual ou ignorância, que confere uma enganadora realidade à existência de tais individualizações como separadas do Espírito.” Seres individualizados, possuindo os instrumentos do corpo e da mente humanos, estão dotados do poder de livre-arbítrio e independência de ação.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 155.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

Conhecer Deus Não Significa Negar os Desejos

“Conhecer Deus não significa negar os desejos, mas sim atingir a completa satisfação. As sim como não podemos saciar nossa própria fome alimentando outra pessoa, também a alma jamais pode satisfazer-se alimentando os sentidos.

(…)

O desejo limita a consciência ao objeto desejado. O amor por todas as coisas boas como expressão de Deus expande a consciência do homem. Aquele que banha sua consciência no Espírito Santo desapega-se de objetos e desejos pessoais, enquanto desfruta de tudo como júbilo de Deus em seu íntimo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 138.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.