O Amor por Maria Madalena

“Os antagonistas de ambos os lados recorreram à técnica polêmica de escrever literatura originária, comprovadamente, da época dos apóstulos e de professar as concepções dos apóstolos originais sobre o assunto. Como observamos antes, o Evangelho de Filipe fala da rivalidade entre os discípulos homens e Maria Madalena, nele descrita como a companheira mais íntima de Jesus e o símbolo da Sabedoria divina:

(…) e a companheira [do Salvador é] Maria Madalena. [Mas Cristo a amava] mais que a [todos] os discípulos e  costumava beijá-la [com frequência] na [boca]. O restante [dos discípulos ficava ofendido com isso (…)] Eles lhe disseram: “Por que você a ama mais que a todos nós?” O Salvador respondeu e disse: “Porque eu não amo vocês mais do que [eu a amo]?”.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 71-72.

Capítulo: 3- Deus Pai / Deus Mãe.

Concepção Literal da Ressurreição

“Mas os cristãos gnósticos rejeitaram a teoria de Lucas. Alguns gnósticos chamaram a concepção literal da ressureição de “fé dos tolos”. A ressurreição, insistiram, não era um evento único no passado: ao contrário, simbolizava como a presença de Cristo poderia ser vivenciada no presente. O que importava não era a visão literal, e sim a espiritual.

(…)

Mas o verdadeiro discípulo pode nunca ter visto o Jesus terrestre, por ter nascido na época errada, como disse Paulo de si mesmo. Entretanto, essa deficiência física pode tornar-se uma vantagem espiritual: essas pessoas, como Paulo, podem encontrar Cristo primeiro no nível da vivência interna.”

PAGELS, Elaine. Os Evangélhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 10-11.

Capítulo: 1- A Controvérsia Sobre a Ressurreição de Cristo: Acontecimento Histórico ou Símbolo?

Instrução e Expansão

“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; por tanto sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos acoitarão nas suas sinagogas; e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não vos de cuidado como, ou o que haveis de falar, porque na quela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.

“E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão. E odiados de todos sereis por causa do meu nome, mas aquele que per severar até o fim será salvo.

“Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem. Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?

“Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se. O que vos digo em trevas, dizei-o na luz; e o que escutais ao ouvido, pregai-o sobre os telhados.

“E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.

“Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.

“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei tam bém diante de meu Pai, que está nos céus.

“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.

“Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo em qualidade de justo, receberá galar dão de justo.

“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.”

E, aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.”

Mateus 10:16-11:1

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 234-235.

Capítulo 41: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte II).

Discípulo Simão

(…) por que Jesus chamou Simão (como também vários outros discípulos iletrados) para ser um instrutor quando este não havia recebido sequer uma formação rudimentar nos ensinamentos espirituais? Aqueles que se tornaram apóstolos certamente não foram escolhidos com base em credenciais acadêmicas. Jesus havia instruído Simão nos princípios do discipulado e do conhecimento de Deus em seu relacionamento numa encarnação anterior – algo que Simão, de imediato, não se recordava. Jesus podia ver as realizações espirituais de Simão nos registros astrais do cérebro desse discípulo; assim, baseando-se nessa certificação, ele reconheceu e escolheu Simão para ser o principal de seus missionários.

(…) A eloquência espiritual não é tanto uma questão de dicção, mas de magnetismo da alma, resultante de uma vida virtuosa e da comunhão interior meditativa com Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 429.

Capítulo 23: Pescadores de Homens.

Grupo de Discípulos

“Quando grandes mestres vêm à Terra, trazem consigo um grupo seleto de adiantados discípulos de vidas passadas para que os ajudem em sua missão e para que possam promover ou concluir o pre paro desses discípulos para a libertação.

(…)

(…) a receptividade de uma pessoa comum entre as multidões é limitada; ela pode satisfazer-se meramente com alguma ideia ou certos preceitos que integrem os ensinamentos do mestre, como sendo tudo o que ela deseja ou sente ser necessário para progredir adequadamente em seu determinado e tágio de evolução.

(…)

Gurus enviados por Deus sentem intuitivamente as vibrações espirituais de seus discípulos, estejam eles próximos ou distantes; e quando um guru mentalmente chama seus discípulos, eles vêm, atraídos pela sintonia espiritual com o mestre – o instrumento da graça divina designado por Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 203-204.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Timóteo e Tito

“TIMÓTEO, oriundo de Listra, na Lacaônia, é filho de pai grego e de mãe judia. É discípulo de Paulo e seu companheiro de viagem. A seguir é colocado à frente da comunidade de Éfeso.”

(…)

“TITO é também um grego, colaborador de Paulo. Este lhe escreve para lhe dar conselhos sobre a organização das comunidades da ilha de Creta. Esses conselhos são semelhantes aos da Primeira Carta a Timóteo.”

(…)

“Enfim, a Segunda a Timóteo é uma carta em que o apóstolo, novamente prisioneiro e pressentindo já o martírio, dá aos seus discípulos suas últimas recomendações. É quase um adeus; tudo respira uma profunda emoção nessa
carta.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1250 -1257.

Sentado no Monte Mamilch

“Enquanto ele ainda estava sentado no Monte Mamilch e ensinando a seus discípulos, vimos uma nuvem que o obscureceu e a seus discípulos: E a nuvem o levou ao céu, e seus discípulos estavam deitados com seus rostos sobre a terra.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 580.

Os Apóstolos e os Essênios

“(…) Confraria dos Essênios. (…) Apenas João, o Evangelista, tinha acesso aos ritos internos, pois era iniciado, e fora ele o próprio profeta Samuel, que no passado havia organizado “Fraternidade dos Profetas”, na qual os Essênios também se inspiraram.

(…)

Na época de Jesus, entre os anciãos essênios estavam encarnados os profetas Ezequiel, Miquéias, Nehemias e Job, componentes do Conselho Supremo e todos sob a tutela do profeta Jeremias. Aliás, os anciãos essênios formavam o grupo de espíritos que desde os primórdios da Atlântida vinham elaborando os estatutos preliminares da efusão espiritual na Terra e o preparo da lavoura para as “sementes” abençoadas do Cristo-Jesus. (…)  Atualmente já estão se disseminando outra vez pela Terra, a fim de organizar elevada confraria de disciplina esotérica em operosa atividade no mundo profano para a revivescência do cristianismo nas suas bases milenárias. (…) quando viveu na Terra a majestosa personalidade de Antúlio, o profeta sublime, que em época tão recuada já fundara a “Fraternidade da Paz e do Amor”, cujos adeptos ficaram conhecidos pela tradição esotérica como os “Antulianos”. E Jesuelo, o notável discípulo atlântido, que lhe foi fiel até os últimos instantes invasão dos bárbaros e da destruição do “Templo da Paz e do Amor”, onde sucumbiu Antúlio, também retornou à Judeia para advento do Cristianismo, encarnado na figura de João, o Evangelista.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 304-305.

 

 

Início de um Novo Reino

“DISSERAM QUE JESUS era inimigo de Roma e da Judéia.

Mas eu digo que Jesus não era inimigo de nenhum homem e de nenhuma raça. Ouvi-O dizer: “Os pássaros do espaço e os cumes das montanhas não se preocupam com as serpentes em suas tocas escuras.

“Que os mortos enterrem seus mortos. Sede vós entre os vivos, e voai nas alturas.”

Eu não era Seu discípulo. Fui apenas um entre os muitos que O seguiam para contemplar Sua face.

Ele olhava para Roma e para nós, que somos escravos de Roma, como um pai olha para os filhos que se divertem com seus brinquedos e lutam entre si pelo brinquedo maior. E, da Sua altura, Ele ria.

Era maior do que o Estado e a raça; era maior do que a revolução. Era solitário e único, e era um despertar.

Ele chorou todas as nossas lágrimas não derramadas e sorriu todas as nossas revoltas.

Sabia que estava em Seu poder nascer com todos os que ainda não nasceram, e fazê-los ver, não com seus olhos, mas com Sua visão.

Jesus foi o início de um novo reino sobre a terra, e esse reino permanecerá.

Ele era o filho e o neto de todos os reis que construíram o reino do espírito. E somente os reis do espírito têm governado nosso mundo.”

GIBRAN, Gibran Khalil.  Jesus, o Filho do Homem. Tradução: Mansour Challita. Associação Cultural Internacional Gibran, 1973, pág. 105.

Oração em Forma de Cântico no Processo de Cura

“Os discípulos aprenderam com Jesus que as orações feitas em forma de canto, utilizando sons que aplaquem as turbulências de um cérebro agitado e sosseguem o sistema nervoso que se exalte, são ajudas valiosas; e é por esta razão que nas escolas místicas de hoje, que estão perpetuando as doutrinas secretas de Jesus – e aquelas igrejas que tentam perpetuar os antigos princípios dos discípulos, os cânticos e as orações na forma de um canto, e o uso de sons de vogais continuam sendo um processe curativo importante, muito importante.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 116.