O Martírio não é o Caminho da Salvação

“O autor rejeita a propaganda ortodoxa em favor do martírio o caminho da salvação – e demonstra horror às suas exclamações de alegria diante de atos de violência contra os “pequeninos”. Desse modo, a comunidade católica “se diri- girá para um destino sombrio”;  muitos fiéis “serão oprimidos entre eles”.

o Apocalipse de Pedro…

(…) Aquele que você contempla feliz e sorridente em cima da cruz é o Jesus vivo. Mas este cujas mãos e pés estão perfurados por pregos é a sua parte carnal, é o substituto submetido à vergonha, aquele que veio à vida em sua semelhança. Eles aviltaram o que restou de sua aparência. E olhe para ele e (olhe para) mim!” *(Ibid., 81.15-24, em NHL 344.)

Através dessa visão, Pedro aprendeu a encarar o sofrimento. No início, temeu que ele e seu Senhor “morreriam”; agora compreendia que só o corpo, “sua réplica carnal”, o “substituto”, poderia morrer. O Senhor explica que a “parte primal”, o espírito inteligente, é libertado para se unir “à luz perfeita do meu santo espírito.”

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 106-107.

Capítulo: 4- A Paixão de Cristo e a Perseguição aos Cristãos.

Vidas em Outros Sistemas

“E, de acordo com a sua promessa, há novos céus e novas terras onde a Justiça habita.” 2a. EPÍSTOLA DE SÃO PEDRO – Cap. III-V. 13.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 83.