Carta de Tiago

“A Carta de Tiago é de fato obra de Tiago, “irmão do Senhor”, do qual São Paulo fala na Carta aos Gálatas (2,6-12) e que presidia, como bispo de Jerusalém, a importante reunião dos apóstolos em Jerusalém, no ano 49. Sua carta é toda penetrada do espírito do Sermão da Montanha: ela só contém conselhos para a vida moral: piedade, justiça e caridade. É um verdadeiro guia de virtudes para o cristão fervoroso.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1269.

Cartas aos Efésios

“As Cartas aos Efésios, aos Filipenses e aos Colossenses são chamadas “Cartas do cativeiro” porque foram escritas durante uma detenção que sofreu o apóstolo em Éfeso e em Roma, em 60-62.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1242.

Cartas de São Paulo

“Para bem compreender as cartas de São Paulo, é preciso colocá-las em sua ordem cronológica e situá-las na narrativa dos Atos dos Apóstolos. As duas aos Tessalonicenses são as mais antigas. Elas devem ter sido escritas por volta do ano 50 depois de Cristo.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1212.

Evangelhos São Escritos Religiosos

“Essas diferenças, por outra parte, são devidas ao fato de que os evangelistas não pretendem fazer da vida do Senhor uma narrativa propriamente histórica. Os Evangelhos são escritos religiosos, doutrinais, destinados a alimentar a fé e a comunicá-la, fazendo conhecer a pessoa de Jesus. Cada autor, ao escrever, tinha seu ponto de vista particular. Mateus escreve na Palestina para leitores judeus; seu texto se particulariza pela abundância de citações do Antigo Testamento. Marcos quer apresentar Jesus aos pagãos, fazendo notar sobretudo o que havia
de extraordinário e de valor probatório de sua missão nos milagres por ele operados. Lucas, escrevendo também para os pagãos, tem a visível preocupação de apresentar Jesus sob um aspecto mais atraente e comovedor, fazendo notar, antes de tudo, a bondade e a misericórdia do Salvador. João procura mostrar aos seus leitores a divindade de Jesus e revelar-lhes um pouco de sua realidade invisível, mas conservando o cuidado de apresentálo como um homem no concreto de seus atos e de seus discursos.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1192.

Evangelhos Sinóticos

“Esses três primeiros relatos, feitos num mesmo plano, foram chamados Evangelhos sinóticos, porque seu conteúdo pode ser abraçado de um só olhar, distribuindo-o em três colunas paralelas.”

(…)

“Mateus, cujo verdadeiro nome é Levi, coletor de impostos antes de ter sido chamado pelo Senhor para fazer parte do colégio apostólico, redigiu seu Evangelho em aramaico (dialeto do hebraico), segundo uma antiquíssima tradição, no ano 60.”

(…)

“Marcos é o sobrenome de João, primo de Barnabé, do qual se fala no livro dos Atos dos Apóstolos 12,12. É um discípulo de Pedro e companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária. Seu Evangelho representa um apanhado dos ensinamentos de Pedro em Roma, pouco antes de 64.”

(…)

“Lucas é de origem grega. É também um companheiro das missões de Paulo. Lucas escreveu também os Atos dos Apóstolos pouco antes de 68. Seu Evangelho é, pois, anterior a essa data. Embora não tenha ele sido testemunha ocular dos acontecimentos, seu livro é digno de crédito por causa do cuidado que teve o autor em documentá-lo. Ele utilizou certamente o texto de Marcos e o de Mateus.

(…)

“O Evangelho de João deve ser apresentado à parte. Seu autor é o apóstolo João, irmão de Tiago, filho de Zebedeu. Ele foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus, a quem o Salvador confiou o cuidado de sua mãe no momento de sua morte. Por várias vezes ele designa discretamente a si mesmo pelas palavras: “o discípulo que Jesus amava”. João compôs seu Evangelho, seja em Antioquia, seja em Éfeso, nos últimos anos do primeiro século, mais de trinta anos após a redação dos três primeiros.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1166-1178.

O Aspecto Espiritual do Homem

“(…) honro as diversas expressões da verdade que fluem do Deus único através das escrituras de seus Vários emissários. Todas elas têm um significado tríplice: material, mental e espiritual. São fontes divinas de “águas vivas” que podem saciar a sede da humanidade no corpo, na mente e na alma.

O significado material dos ensinamentos de Cristo enfatiza seu plicado ao bem-estar físico e social (…).

A interpretação mental elucida a aplicação dos ensinamentos de Cristo para o progresso da mente e do entendimento humanos (…).

(…) em relação ao aspecto espiritual do ser humano, os ensinamentos de Jesus apontam o caminho para o reino de Deus – a experiência pessoal das infinitas potencialidades divinas de cada alma como um filho imortal de Deus, por meio da comunhão devocional e união definitiva com o Pai Celestial, o Criador de todos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. XXI.

Parte: Introdução.

O Termo Mistério

“(…) quando o termo mistério é usado no Novo Testamento e nas Escrituras e textos sagrados do Seu tempo e tempos posteriores, não se refere a algo estranho e incompreensível, mas a uma revelação secreta, a algo que, embora uma grande verdade, foi ocultado e ainda é passível de compreensão somente pelos iniciados, pelos preparados e qualificados, e que talvez tenham sido remidos, purificados e tocados pelo Espírito Santo para receber as joias das verdades especiais.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 174-175.

Mistérios do Reino dos Céus

“(…) A palavra “mistérios” não é empregada nas Escrituras no sentido de religiões secretas, tampouco de coisas incompreensíveis ou, por sua própria natureza, difíceis de compreender – mas no sentido de coisas de revelação puramente divina e, também, de coisas, dada a moderação dos antigos cristãos, obscuramente anunciadas e compreendidas naquele período, mas claramente explicitadas nos Evangelhos… Logo, os “mistérios do Reino dos Céus” significam aquelas gloriosas verdades evangélicas que na época somente os discípulos mais adiantados podiam compreender, e mesmo assim, apenas parcialmente“.

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 78-79.