Meditação e Sabedoria

“Embora o homem possa optar livremente por ações boas ou más, depois de agir ele não tem livre escolha quanto às consequências.”

(…)

“Quem não cultiva a verdadeira percepção da sabedoria é responsável por abrigar as trevas do mal”

(…)

“Espiritualizar a própria vida por meio do comportamento correto e, principalmente, pela comunhão divina em meditação regular e profunda é o modo de expulsar as entidades do mal e tornar acessívis as percepções latentes do céu interior.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 449-451.

Capítulo 24: A expulsão de demônios.

Saia da Limitação

“Saia do seu recinto fechado da limitação. Inspire o ar puro dos pensamentos vitais.”

(…)

“lembre sempre a si mesmo: “Eu sou o Infinito, que se tornou meu corpo”.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 51-53.

O Esforço por Plenitude Resulta da Ilusão

“A emancipação é acelerada quando se encena o drama vivo de uma perfeita existência de saúde, abundância e sabedoria, com desa pegada transcendência mental. As dualidades da dor e do sofrimento criadas por Satã são em muito atenuadas pela mente forte que não exacerba o sofrimento por meio do medo ou de uma imaginação exal tada; ou seja, se pudermos afastar a consciência de doença e não temer a enfermidade quando ela se apresenta, e se não ansiarmos pela saúde ao sofrermos com alguma doença, isto nos ajudará a recordar nossa própria alma, o Eu transcendente que jamais experimentou as flutuações de saúde e doença, mas é sempre perfeito.

O homem deveria saber que seu esforço por plenitude resulta da ilusão; pois ele já possui tudo que ne cessita em seu poderoso Eu interior. Ele equivocadamente imagina que carece de tais dons divinos ao identificar-se com mortais espiritual mente ignorantes. Tudo o que necessita é conhecer a eterna plenitude do tesouro de sua alma.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 165-166.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

O Guru

“Um guru não é um instrutor espiritual comum. Podemos ter muitos instrutores, mas um só guru, que é o agente de salvação designado por Deus em resposta aos cativeiro da matéria.

(…)

Nenhum guru pode desenvolver-se somente por anos de estudo na fábrica intelectual de um seminário teológico que considera ter alcançado seus objetivos ao outorgar títulos de bacharel ou de doutor em teologia. Tais títulos podem ser recebidos por pessoas de boa memória; entretanto, caráter, autocontrole e a sabedoria da intuição da alma podem ser cultivados somente pelo conhecimento e aplicação de métodos adiantados de profunda meditação (…)

Tampouco pode alguém ser um guru por sua própria escolha. Ele precisa ser ordenado por um verdadeiro guru, para que possa servir e salvar os outros; ou então precisa de fato ouvir a voz de Deus pedindo-lhe para redimir os demais. (…) Gurus autodesignados desviam-se muito ao escutar a voz do ego imaginativo em sua mente subconsciente.

Os verdadeiros gurus treinam primeiro seu eu interno na escola teológica superior da intuição e da comunhão divina na meditação. Eles se batizam espiritualmente no Espírito antes de pretenderem iniciar os demais.

Não é necessário para um discípulo estar na a fim de receber suas bênçãos. O mais importante é estar espiritualmente em sintonia com o guru, pois sua ajuda é conferida ao discípulo primeiramente no plano espiritual interno, e não por meios materiais.

Se o discípulo se mantém sem uma atitude crítica, considerando o mestre com amor e reverência incondicionais, e segue lealmente seus preceitos, tal receptividade torna mais fácil o trabalho do guru. A sintonia cria um elo entre a ajuda do guru e o esforço sincero do discípulo, ainda que o guru não esteja mais encarnado na Terra.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 127-129.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Você Tem a Ressurreição

“Se você sabe o que morrerá em si mesmo, embora tenha vivido muitos anos, por que não olhar para si mesmo e se ver ressuscitado agora? Você tem a ressurreição, mas continua como se tivesse que morrer quando é apenas a
parte destinada a morrer que é moribunda.”

Nascimento, Peterson do. O Tratado Sobre a Ressureição (Coleção Apócrifos do
Cristianismo Livro XVII) – Versão Kindle, Posição 196.

Consciência e Yoga

“No Bhagavad Gita, o Senhor diz: “Aquele que está livre de ódio a todas as criaturas, é amigável e benevolente para com todos, é desprovido de possessividade e da consciência do ‘eu’, é equânime no sofrimento e na alegria, tudo perdoa e está sempre contente, que pratica yoga com regularidade, buscando o tempo todo conhecer o Eu e unir-se ao Espírito por meio da yoga, que é dotado de firme determinação, com a mente e o discernimento entregues a Mim, esse é Meu devoto e Me é querido”.*

*Nota: A Yoga do Bhagavad Gita, XII:13-14.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 368.

Capítulo 73: A agonia de Jesus no jardim de Getsêmani e sua prisão.

Salvação do Mundo

“(João 12:44-50).

Em repetidas ocasiões Jesus deu testemunho a seus devotos e seguidores de que estava unido com Deus-Pai: de que dentro de seu eu físico estava a Consciência Crística e, por trás dela, a Consciência Cósmica; e que todos aqueles que sintonizassem com o Eu interior ou Consciência Crística que nele habitava conheceriam esta sua verdadeira natureza e seriam conduzidos da mortalha da ilusão e do sofrimento à eterna luz do reino de Deus.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 204.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

Projeção Física

“Ele lhes explicara não só como o pensamento podia projetar-se a um ponto distante e tornar-se visível, mas também como cada um deles podia chamar o eu interior de um ser distante e trazê-lo à sua presença, ou de tal modo entrar em harmonia com o eu distante que gradualmente ele se tornaria não só visível por aquele que o chamasse, mas, até, palpável.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 181.

Evolução ou Estagnação Espiritual

Nos domínios do espírito não existe a neutralidade.

Evoluímos com a luz eterna, segundo os desígnios de Deus, ou estacionamos na treva, conforme a indébita determinação de nosso “eu”.

Não vale encarnar-se ou desencarnar-se simplesmente. Todos os dias, as formas se fazem e se desfazem.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 115-123.

 

O Que Somos?

“A imagem do homem que se acha no interior não deve ser confundida com as vestes que o envolvem. Pensamos em nós mesmos como americanos, filhos do século XX, ocidentais, cristãos civilizados. Somos virtuosos ou pecadores. No entanto, essas designações não nos dizem o que é ser um homem; servem tão-somente para denotar os acidentes da geografia, da data de nascimento e da renda. Qual é o nosso núcleo? Qual o caráter básico do nosso ser?”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 370.