Mudança Radical nas Crenças Religiosas

“Somente uma vez antes, na história do mundo, veio à terra um líder e guia espiritual cujos ensinamentos e práticas preconizavam mudanças radicais e cujas primeiras ações foram derrubar as crenças religiosas tradicionais da época. Essa grande Luz foi o faraó egípcio Amenhotep IV, que mais tarde se tornou conhecido como Aquenaton e que desviou o sentido espiritual do homem, da multiplicidade de deuses simbólicos, para o “único Deus eterno”.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 65.

Iniciados da Grande Fraternidade

“Foi enquanto Akhenaton reinou como faraó que os filhos de Israel habitaram no Egito e os líderes de suas tribos se tornaram iniciados da Grande Fraternidade Branca; (…) se familiarizou com os fundamentos da religião que ele mais tarde modificou e apresentou aos que o seguiram na saída do Egito para a Palestina. (…) e foi através do auxílio dado por Akhenaton e pela Grande Fraternidade Branca, em segredo, que as tribos de Israel do sacerdócio pagão e tiveram uma jornada segura.

(…)a Grande Fraternidade tinha ramificações com diferentes nomes em muitas partes do mundo, estabelecidas durante os primeiros dez séculos antes de Cristo. O grupo original de membros do Egito tornou-se o conselho internacional ou corpo supremo, mantendo o nome de Grande Fraternidade Branca, e eventualmente passando a adotar a cruz e a rosa como seu símbolo esotérico.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 177.

A Grande Fraternidade Branca

A Grande Fraternidade Branca, a que nos referimos tantas vezes nos capítulos anteriores, era uma organização não sectária formada primitivamente pelos ancestrais de Amenhotep IV, faraó do Egito, mais conhecido como Akhenaton na literatura filosófica. Não se sabe ao certo qual desses ancestrais foi o primeiro a proclamar a fundação da Fraternidade, mas sabemos que Tutmés III um grande número das regras e regulamentos relativos à conduta da Fraternidade, os quais continuaram em vigência por muitos séculos. Em um dos registros Rosacruzes verificamos que ao final de seu reinado como faraó do Egito, em 1447 a.C., havia trinta e nove mulheres formando o alto conselho da Fraternidade secreta. As reuniões do conselho eram realizadas em um dos salões do templo de Karnak, em Lúxor, onde Tutmés III havia erigido dois obeliscos com a gravação do renomado cartucho que se tornou o famoso selo da Fraternidade, usado ainda hoje no Egito e na América como selo oficial da organização chamada Ordem Rosacruz. As seguintes palavras foram escritas nos registros, por ocasião do estabelecimento desse cartucho como selo da organização, relativas ao seu uso: “Em testemunho do grande trabalho de nosso professor (Mestre) para que seja para sempre um símbolo de honra e lealdade.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 175-176.