A saúde era devolvida

“E o que é mais de se admirar: se o santo pai tocava alguma coisa, a saúde era devolvida a muitas pessoas através dela.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 933.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 22- Pregação de São Francisco em Ascoli.

Comunicar-se com os fiéis deste mundo

“E certamente, Deus concede mais vezes às almas do purgatório que às do inferno comunicar-se com os fiéis deste mundo. E ainda para alguns, por suas especiais faltas, lhes impôs especiais lugares para purificar-se, a julgar por algumas aparições.”

Santa Catarina de Gênova. Tratado do Purgatório, Ed. Santa Cruz, 2019, Local: 794.

Capítulo II – Catecismo sobre o Purgatório

Lugar do purgatório

Vida radicalmente transitória

“A perda moderna da fé, que não diz respeito apenas a Deus e ao além, mas à própria realidade, torna a vida humana radicalmente transitória. Jamais foi tão transitória como hoje. Radicalmente transitória não é apenas a vida humana, mas igualmente o mundo como tal. Nada promete duração e subsistência. Frente a essa falta do Ser surgem nervosismos e inquietações.”

HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Ed. Vozes, 2022, Local 342.

4| Vida Activa

A fé é o começo de toda grande realização

“A mente age sempre de acordo com nossos desejos mais profundos e dominantes. Não há escapatória desse fato,isso é literalmente um fato. “Tenha muito cuidado com o que você deseja de coração, porque por certo será seu.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.42.

Realizações Humanas

“Entretanto, a concentração e a visualização por si sós não são suficientes; o simples fato de alguém pensar que tem o status de um milionário não o torna um milionário. Além de pensamento positivo, é preciso ter força de vontade adamantina e fé inabalável. A vontade precisa ser tão fortalecida que, ao aplicar e coordenar todos os esforços, possa converter em realidade qualquer coisa que a pessoa visualize. Lembre-se: “Deus ajuda a quem se ajuda”.

Nossos objetivos precisam ficar dentro dos limites da sabedoria. Quando Jesus enfatizou a fé inquebrantável como um meio de obter o que se pede em oração, ele não quis dizer que, se todos orassem e acreditassem inteiramente que no prazo de um ano seriam tão ricos como Creso, seus desejos seriam satisfeitos.

Eles não poderiam mo- dificar tão prontamente seus hábitos, o karma de sua vida atual e de vidas passadas, nem as oportunidades oferecidas pelo ambiente,
apenas por meio da oração e da crença, para se tornarem subitamente ricos. De acordo com as atuais condições cármicas que existem na Terra, semelhante proeza é impossível. A prosperidade humana requer merecimento humano e é condicionada pelo ambiente. Há um grande número de pessoas neste mundo cuja inteligência e força de vontade são superiores às de Henry Ford; entretanto, elas não vivem num ambiente com as mesmas características favoráveis nem no
mesmo contexto cármico que tornou possível a Henry Ford acumular sua fortuna. Na realidade, é provável que hoje uma pessoa comum tenha de trabalhar arduamente durante muitas vidas antes que a lei da evolução financeira lhe permita fazer parte da classe dos milionários.

Todas as realizações humanas precisam ser carmicamente obtidas, e todas as faculdades humanas dignas de mérito devem ser adquiridas. Há muitas outras habilidades a cultivar além da capacidade de ganhar dinheiro, muitas formas de evolução cármica mais importantes para o bem-estar da pessoa do que a evolução financeira.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 368.

Nível de Entendimento dos Iniciados

“O que os diferenciava era o nível de entendimento. Os cristãos não iniciados veneravam o criador de forma errônea, como se fosse Deus; acreditavam em Cristo como aquele que os salvaria do pecado e que ressuscitara: eles o aceitavam em razão da fé, sem compreender o mistério de sua natureza – ou de suas próprias. Mas os que haviam recebido a gnosis reconheciam Cristo como o enviado do Pai da Verdade, que lhes revelara que suas naturezas eram idênticas à dele – e à de Deus.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 132.

Capítulo: 5- Qual é a “Verdadeira Igreja”?

Confessar Cristo

Heráclio reflete sobre a questão: O que significa “confessar Cristo”? Ele explica que as pessoas confessam Cristo de diferentes maneiras. Algumas confessam Cristo com sua fé e com -sua conduta cotidiana. No entanto, a maioria leva em conta apenas o segundo tipo de confissão – a confissão verbal (“Eu sou cristão”) diante de um magistrado. Esta última, diz, é a que “a maioria” (cristãos ortodoxos) julga ser a única confissão. Mas, Herádio observa, “mesmo os hipócritas podem fazer essa confissão. O que se deseja universalmente de todos os cristãos, afirma, é o primeiro tipo de confissão; o segundo é necessário para alguns, mas não para todos. Discípulos como Mateus, Filipe e Tomé nunca se “confessaram” perante magistrados; ainda assim, declara, confessaram Cristo com altivez, “com fé e conduta durante toda a vida”.

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 109.

Capítulo: 4- A Paixão de Cristo e a Perseguição aos Cristãos.

Concepção Literal da Ressurreição

“Mas os cristãos gnósticos rejeitaram a teoria de Lucas. Alguns gnósticos chamaram a concepção literal da ressureição de “fé dos tolos”. A ressurreição, insistiram, não era um evento único no passado: ao contrário, simbolizava como a presença de Cristo poderia ser vivenciada no presente. O que importava não era a visão literal, e sim a espiritual.

(…)

Mas o verdadeiro discípulo pode nunca ter visto o Jesus terrestre, por ter nascido na época errada, como disse Paulo de si mesmo. Entretanto, essa deficiência física pode tornar-se uma vantagem espiritual: essas pessoas, como Paulo, podem encontrar Cristo primeiro no nível da vivência interna.”

PAGELS, Elaine. Os Evangélhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 10-11.

Capítulo: 1- A Controvérsia Sobre a Ressurreição de Cristo: Acontecimento Histórico ou Símbolo?