Espiral

“Conforme explicado anteriormente, os corpos físico, astral e causal do homem estão interligados e atuam como um só, por meio de nós de força vital e consciência nos sete centros cerebrospinais.

A energia em geral se move pelo espaço em forma espiral – um padrão presente em toda parte na arquitetura macrocósmica e microcósmica do universo. Iniciando com as nebulosas galácticas – o berço cósmico de toda a matéria – a energia flui em modelos espiralados, ou circulares, ou como vórtices.

(…)

Quando a alma, em seus sutis revestimentos dos corpos causal e astral, inicia a encarnação física no momento da concepção, o corpo inteiro se desenvolve a partir de uma célula primordial formada com a união de espermatozoide e óvulo, principiando com os primeiros rudimentos do bulbo raquiano, do cérebro e da medula espinal.

De sua sede original no bulbo raquiano, a energia vital inteligente do corpo astral flui em sentido descendente ativando os especializados nos chakras astrais cerebrospinais que criam e vivificam a coluna vertebral física, o sistema nervoso e todos os demais órgãos corporais. Ao concluir-se o trabalho da força vital primordial na criação do corpo, ela vem a descansar em uma passagem espiralada no centro mais inferior ou coccígeo. A configuração espiralada desse centro astral dá à energia vital ali localizada a denominação de kundalini, ou força serpentina (do sânscrito, kundala, “espiralada”). Uma vez finalizado seu trabalho criador, a concentração da força vital nesse centro é dita kundalini “adormecida”, pois quando flui ao exterior, para o corpo, avivando continuamente a região física dos sentidos visão, audição, olfato, paladar, tato, bem como a força criadora física, presa à Terra, do sexo-, ela faz com que a consciência se torne fortemente identificada com os sonhos ilusórios dos sentidos e seu domínio de atividades e desejos.

Moisés, Jesus e os iogues hindus conheciam o segredo da vida espiritual científica. Eles demonstraram unanimemente que todo aquele que tenha ainda tendências materiais precisa adquirir maestria sobre a arte de elevar a força serpentina a partir da consciência corporal sensória, dessa forma começando a retraçar os passos interiores em direção ao Espírito.”

Nota:  Em 1953, cientistas descobriram que o DNA, a molécula básica da vida, também é construída em forma helicoidal. Leonardo Fibonacci (1170-1250), matemático italiano de profunda visão, percebeu que incontáveis padrões na natureza correspondem a uma forma espiral, matematicamente expressa como um logaritmo derivado dos assim chamados números de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, etc.), onde cada número é a soma dos dois precedentes na série. Esta espiral exata surge em ma nifestações aparentemente tão dispares quanto o padrão das pétalas num girassol e das folhas nos abacaxis, nas alcachofras e em muitas árvores; o volume progressivo das câmaras na concha de um molusco marinho; o arco, em anos-luz, das galáxias espirais.

A proporção áurea é considerada como a base da harmonia e beleza de forma na arte, na arquitetura e no desenho clássicos – conforme reconhecido por (entre muitos outros) Pitágoras, Platão, Leonardo da Vinci e os construtores das grandes pirâmides em Gizé. (Nota da Editora)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 288-290.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Preâmbulo – Trechos Importantes

“Esta obra prende-se a algumas lembranças do contato que tivemos com Jesus de Nazaré, na Palestina, e de indagações que fizemos a alguns dos seus próprios discípulos naquela época, e a outros, aqui no Espaço.(…) pudemos revivê-los recorrendo aos arquivos ou “registros etéricos”, fruto das vibrações das ondas de luz, ao Éter ou “Akasha” dos orientais, que fotografa desde o vibrar de um átomo até a composição de uma galáxia*.

[*] “Conforme não mais ignoram os estudiosos e pensadores do Espiritismo, as poderosas sensibilidades etéricas, as ondas luminosas disseminadas pelo Universo, o fluido universal, enfim, sede da Criação, veículo da Vida, possui a prodigiosa capacidade de fotografar e arquivar em suas indescritíveis essências os acontecimentos desenrolados sob a luz do Sol, na Terra, ou pela vastidão do Infinito”. Trecho extraído da p. 56, da obra Dramas da Obsessão, de Yvonne A Pereira, editada pela Federação Espírita Brasileira.”

(…)

Não defendemos “tese” nem pretendemos firmar pontos doutrinários nos relatos sobre O Sublime Peregrino; tentamos apenas revelar-vos algumas atitudes e estados de espírito do Mestre Jesus, que se ajustam realmente à sua elevada contextura espiritual. (…) Em verdade, todos nós descobrimos, dia a dia, que ainda sabemos muito pouco sobre a natureza sideral de Jesus, e, possivelmente, só depois de alguns milênios poderemos conhecê-la em sua plenitude.

(…)

A tradição mitológica costuma sempre descrever o nascimento dos grandes iniciados ou avatares destinados a desempenharem relevantes missões sociais ou espirituais, como provindos de virgens e sob misterioso esponsalício estranho à ordem natural do sexo e da gestação Crisna, Lao-Tse, Zoroastro, Buda, Salivahana e outros instrutores espirituais nasceram de virgens e através de fenômenos ou processos extraterrenos.

(…)

A consumação do seu holocausto na cruz foi o coroamento messiânico e a confirmação inconfundível de toda sua doutrina recomendada à humanidade e sem derrogar as leis do mundo material, pois os seus próprios “milagres” nada tinham de sobrenaturais, mas podiam ser facilmente explicáveis pelas leis da física transcendental com relação aos fenômenos mediúnicos hoje conhecidos.

(…)

O Mestre mobilizava todos os recursos possíveis para evitar sua desencarnação prematura, cujo corpo de carne se ressentia do potencial elevado das vibrações emitidas pelo seu Espirito angélico. (…) O ritmo do metabolismo de sua vida espiritual ultrapassava o limite áurico de toda a humanidade terráquea, e os seus raciocínios transbordavam fora do tempo e do espaço, exaurindo-lhe o cérebro.

No seu hercúleo esforço para situar-se a contento, na carne, Jesus assemelhava-se a um raio de sol tentando acomodar-se numa vasilha de barro.

(…)

Malgrado o terrícola ainda não possuir sensibilidade moral apurada, em condições de avaliar o imenso sacrifício e abnegação despendidos por Jesus para descer aos charcos do vosso mundo, são bem menores as lutas, angustias e os tormentos do pecador, no sentido de purificar-se até subir as esferas da angelitude, ante o martírio do anjo que renuncia às venturas celestiais dos mundos divinos, para descer ao abismo pantanoso dos mundos materiais, como sucedeu a Jesus.

É bem mais fácil e cômodo despojarmo-nos dos trajes enlameados e tomarmos um banho refrescante, do que vestirmos roupas pesadas e descermos a um fosso de Todo repulsivo e infeccionado, onde se debatem criaturas necessitadas de nosso auxílio.”

Paz e Amor.

Ramatis

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 11-15.

Luz Hiperespacial

“Uma vez operantes no hiperespaço, seres ou coisas se deslocam segundo propriedades desse nível, à base de impulsos energéticos de natureza vária, mas que, afinal, se resolvem em reações naturais do tipo retropropulsivo, à forma por que vocês conseguem, no nível em que se encontram, com certos adequados combustíveis, considerando-se porém a imensa diferença de que, sutileza hiperespacial, a energética em ação se resolve na dinâmica do escape de hiperfótons dessa luz hiperespacial, realizando uma energia dinâmica em que alcançam trilhões e trilhões de km/seg, conforme o critério de medição de vocês. Ela própria, a luz hiperespacial, a luz captada e até certo ponto adensada, que provém da fonte limitada e verdadeiramente infinita do reservatório cósmico. Esse infinito potencial se revela também na irradiação aparente e, ainda, na de imensa profundidade agora nem suspeitada por vocês, dos sóis, dos sistemas, estelares ou galáxicos.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.136.

Missões e Armas de Defesa sob Controle da Luz

“O que vira em outra nave, de painéis e dispositivos de comando e controle, como também estranhas cartas de navegação sideral, aqui se ampliava, sugerindo possível aperfeiçoamento, ou então, indicação apenas de flexibilidade maior, permitindo possíveis outros destinos operacionais para aquela nave! Logo após, assim o confirmava o Comandante Yusef, indicando numa carta em que ao centro se representava a nossa galáxia, com vários sistemas e estrelas assinalados, bem como algumas constelações mais próximas, extragalácticas, em cujos mundos já haviam cumprido outras missões. Salientou aliás, que essas missões têm sido sempre de cordialidade e transcendental colaboração, todas na tónica da promoção amizade, visando a um conhecimento sempre maior e mais perfeito do Universo. Mesmo no nosso sistema solar, onde têm encontrado, algumas vezes, hostilidades e desentendimentos, jamais se afastaram da cordialidade do ideal de ajudar. Esse seria sempre o dever de irmãos mais velhos, mais experientes! Logo a seguir na lógica do assunto de que tratava, não se esquivou de indicar e mostrar alguns “aparatus”, armas de grande e, inimaginável poder, sempre, porém, empregadas para fins defensivos. O que mais me impressionou então foi que todas elas decorrem do excepcional controle que exercem sobre a luz. Usam-na para uma enorme multiplicidade de fins e, particularmente, para essa arma ou armas defensivas, conforme assim explicou o comandante (…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 132.

Chegaremos à Uma Só Verdade!

“Esse, aliás, será o caminho pelo qual, mais à frente, poderá o humano vir a compreender melhor e, talvez, com exatidão, como podemos nos deslocar por esses espaços sem fim, dominando com facilidade inconcebíveis distâncias, viajando de sistema a sistema nesta Galáxia, à qual também pertencemos, fora dela, de constelações a constelações e, até, de Galáxia a Galáxia. É que desaparece o espaço em termos da ciência e do viver humanos. Outros conceitos, outras realidades, outros campos energéticos, outras dimensões se abrirão o aparente “infinito” se resolverá em termos de relatividade, em que o Psicológico se identificará ao Cósmico e sobreviverá uma SÓ VERDADE.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 81.

A Aproximação Depende de Nós

Não somos do sistema solar de vocês. Aqui estamos, vindos de outro sistema, de um planeta que pertence a uma estrela, quase ao meio da Galáxia, um tanto para a esquerda de quem, daqui, desse sol olhasse para o seu centro (da Galáxia). Constituímos uma do número imenso de pontas de lança de seres extraplanetários, extra- solares, que desejam auxiliar aos humanos. Há os que dizem que somos esquivos, indefinidos e de difícil contato. Diremos que essas nossas aproximações dependerão, afinal, muito mais de vocês do que de nós.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 67.