Preparação da Alma Para a Grande Missão

“(…)Desde o momento em que nasceu, todos os Magos, homens sábios, Sumos Sacerdotes e eruditos conselheiros da Fraternidade foram inferiores a Ele em harmonização Divina e preparação da alma para a grande missão. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 188.

Monograma de Cristo

“No misticismo cristão, o símbolo acima é chamado de “Monograma de Cristo” também frequentemente usado como símbolo do cristianismo. O autor deste volume encontrou este monograma na cobertura de vários túmulos da Catacumbas de Roma e em algumas esculturas antigas do Egito. Os primeiros missionários cristãos se enganaram ao encontrarem o símbolo em terras estrangeiras, acreditando que o mesmo indicava a a presença de missionários cristãos anteriores a eles. O símbolo fora usado muito antes que o cristianismo o adotasse. Tratava-se do monograma original de Osíris. A flamula sagrada de Constantino, chamada “Labarum”, continha o signo pelo qual deveria ele empreender conquistas, o sagrado monograma de que falamos. Este símbolo também foi o signo místico de Júpiter Amon. O monograma se originou misticamente dos ensinamentos de mistério da Fraternidade do Egito;  foi encontrada uma gravação do mesmo em uma medalha de Ptolomeu, Rei de Cirene; um monograma idêntico também foi encontrado nas moedas de Herodes o Grande, cunhadas antes da Era Cristã. A Enciclopédia Católica Romana afirma que o X e o P eram as duas primeiras letras da palavra grega “Cristo”. (A letra grega R parece um P;  X é representada por CH em inglês). A mesma autoridade admite que o símbolo foi utilizado em períodos pré-cristãos como emblema místico. O monograma composto por X.P.N. é outro símbolo do título “Nosso Senhor Jesus Cristo”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 190.

Mestre da Grande Fraternidade Branca

“(…) Tendo passado pelos testes e por outros exames realizados diante do conclave de Sumos Sacerdotes, foi finalmente honrado com o título de Mestre e admitido ao círculo superior, na categoria de Mestre da Grande Fraternidade Branca, devidamente qualificado e preparado. O título de Mestre sempre foi usado pelos Essênios quando se referiam a Jesus, por todo o período de seu ministério, quando as conversas giravam em torno de Seus afazeres públicos ou se fazia referência a Ele em conversações gerais à parte de suas atividades especiais como Filho Divino de Deus. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 183.

Contato dos Mestres por Processos Mentais

“Quando Jesus estava preparado para entrar no curso superior do mosteiro da Fraternidade em Heliópolis, descobriu que a primeira condição era que passasse três meses em meditação, preces e estudos, na quietude de Seu próprio lar, pois durante esse período muitos mestres eminentes da Fraternidade entrariam em contato com Ele no sentido Cósmico ou psíquico, através de processos mentais.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 180.

Divina Missão do Jovem Filho de Deus

“(…). Também nada mais lógico e razoável que o jovem e novo Filho de Deus tivesse os passos dirigidos para as grandes escolas e professores da Fraternidade no Egito, onde poderia completar Sua educação e receber as instruções finais antes de cumprir Sua divina missão.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 179.

A Ordem Rosacruz

“Foi dos mosteiros, escolas e templos da Fraternidade e suas ramificações que surgiu a maioria dos famosos filósofos, professores, sacerdotes e Avatares do futuro; no presente, verificamos que na organização conhecida como Ordem Rosacruz, ramificação da Fraternidade, cujo nome se tomou quase que o nome mundano exclusivo da organização, há estudantes que se preparam para o ministério, para serem professores e mestres de universidades, que se tornarão eminentes médicos em variadas escolas terapêuticas, incluindo medicina e cirurgia, e ainda os que se preparam para o trabalho de pesquisa em diferentes campos da ciência. Entre seus membros também existem centenas de milhares de homens e mulheres que estudam os ensina mentos da Ordem Rosacruz por causa do beneficio pessoal que deles recebem, e a organização os assiste por meio de lições privativas e instruções voltadas para o aprimoramento de sua vida, para a evolução pessoal e o despertar das faculdades neles latentes, que lhes permitirão alcançar o mais elevado grau de sucesso e felicidade na vida pessoal.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176-177.

Iniciados da Grande Fraternidade

“Foi enquanto Akhenaton reinou como faraó que os filhos de Israel habitaram no Egito e os líderes de suas tribos se tornaram iniciados da Grande Fraternidade Branca; (…) se familiarizou com os fundamentos da religião que ele mais tarde modificou e apresentou aos que o seguiram na saída do Egito para a Palestina. (…) e foi através do auxílio dado por Akhenaton e pela Grande Fraternidade Branca, em segredo, que as tribos de Israel do sacerdócio pagão e tiveram uma jornada segura.

(…)a Grande Fraternidade tinha ramificações com diferentes nomes em muitas partes do mundo, estabelecidas durante os primeiros dez séculos antes de Cristo. O grupo original de membros do Egito tornou-se o conselho internacional ou corpo supremo, mantendo o nome de Grande Fraternidade Branca, e eventualmente passando a adotar a cruz e a rosa como seu símbolo esotérico.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 177.

Primeiro Grande Cidadão do Mundo

” Akhenaton foi a reencarnação de um grande Avatar do passado e tornou-se o que os historiadores chamam de primeiro grande cidadão do mundo. (…) e foi ele quem estabeleceu a primeira religião monoteísta do mundo, pois Akhenaton declarou que não havia deuses e sim Um só. “o único, eternamente vivente Deus

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176-177.

Akhenaton o Grande Fundador

“O filho e o neto de Tutmés III patrocinaram a continuação da Fraternidade secreta, permitindo que esta crescesse em tamanho e atividade. Em 1378 C. nasceu Akhenaton, bisneto de Tutmés III. Ele tornou-se o grande reorganizador e fundador da organização mundial chamada Grande Fraternidade Branca, que se originou da Fraternidade secreta criada na antiguidade.

O plano original da Fratemidade secreta era reunir os mais sábios homens e mulheres do Egito, especialmente os Magos mais avançados, com a finalidade de discutirem, analisarem, registrarem e preservarem o grande conhecimento que constituía a luz do mundo. O Egito havia se tornado centro da cultura e do conhecimento científico do mundo, o que é comprovado pelas notáveis realizações de seu povo, liderado pelos sábios homens de ciência em geral. Estudantes de todas as partes do mundo iam ao Egito para obter a educação mais elevada da época e para entrar em contato com as escolas de mistério, como eram chamadas, dirigidas pela Fraternidade secreta.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176.

A Grande Fraternidade Branca

A Grande Fraternidade Branca, a que nos referimos tantas vezes nos capítulos anteriores, era uma organização não sectária formada primitivamente pelos ancestrais de Amenhotep IV, faraó do Egito, mais conhecido como Akhenaton na literatura filosófica. Não se sabe ao certo qual desses ancestrais foi o primeiro a proclamar a fundação da Fraternidade, mas sabemos que Tutmés III um grande número das regras e regulamentos relativos à conduta da Fraternidade, os quais continuaram em vigência por muitos séculos. Em um dos registros Rosacruzes verificamos que ao final de seu reinado como faraó do Egito, em 1447 a.C., havia trinta e nove mulheres formando o alto conselho da Fraternidade secreta. As reuniões do conselho eram realizadas em um dos salões do templo de Karnak, em Lúxor, onde Tutmés III havia erigido dois obeliscos com a gravação do renomado cartucho que se tornou o famoso selo da Fraternidade, usado ainda hoje no Egito e na América como selo oficial da organização chamada Ordem Rosacruz. As seguintes palavras foram escritas nos registros, por ocasião do estabelecimento desse cartucho como selo da organização, relativas ao seu uso: “Em testemunho do grande trabalho de nosso professor (Mestre) para que seja para sempre um símbolo de honra e lealdade.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 175-176.