Identidade Sideral

“Mais uma vez tomais a palavra do espírito pelo espirito da palavra, porquanto não estamos nos referindo a qualquer situação geográfica ou astronómica nestes relatos. Jesus deixou o seu reino espiritual apenas quanto à redução do seu campo vibratório e da sua consciência sideral, mas não veio de qualquer outra latitude astronómica ou cósmica. A esfera dos Amadores é um conjunto sideral de almas excelsas e identificadas por um padrão espiritual semelhante ao de Jesus. São espíritos eletivos, entre si, que formam um todo ou coletividade sideral e vibram, felizes, unidos pela mesma natureza angélica. Não se trata de uma “esfera material” ou planeta físico, mas de um “estado vibratório” peculiar e de natureza superior. São entidades portadoras de um Amor incondicional; e sentem-se felizes quando eleitas para qualquer missão redentora nos mundos físicos, dispondo-se a todos os sacrifícios em benefício dos seus irmãos que ainda se encontram nesses planos inferiores.

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Jesus foi um “Avatar” eleito da esfera dos Amadores para baixar à Terra no tempo predito, porque só um espírito do quilate dessa esfera seria capaz de tanto amor e renúncia para a missão de redimir o homem terreno.

No entanto, desde a origem do vosso orbe, ele jamais deixou de presidir os vossos destinos, atento ao esquema evolutivo traçado há trilhões de anos terrestres na elaboração do atual “Grande Plano que vos proporciona a aquisição individual de consciência espiritual.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 76-77.

Jesus Intermediário do Cristo

“Jesus, como dissemos, não é o Cristo, mas a consciência angélica mais capacitada para recepcionar e cumprir a sua vontade em cada plano descendente do reino angélico até a Terra. Em sua missão sublime, Jesus foi a “janela viva” aberta para o mundo material, recebendo do Cristo as sugestões e inspirações elevadas para atender à salvação das almas, em educação na crosta terráquea. No entanto, Jesus também ascensiona ininterruptamente pela expansão ilimitada de sua Consciência e libertação definitiva das formas dos mundos planetários transitórios. É provável, portanto, que no próximo “Manvantara” ou “Grande Plano” ele também já se gradue na escala arcangélica; e então participará diretamente da criação dos mundos sob a inspiração do Arcanjo, do Logos ou do Cristo do vosso sistema solar.

É o Arcanjo, o Logos ou Cristo Planetário da Terra, cuja Luz e Essência Vital, em perfeita sintonia com a vontade e o plano de Deus, então alimenta a alma da humanidade terrícola. Os homens vivem embebidos de sua essência sublime e, por isso, sentem no âmago de suas almas uma direção que os orienta, incessantemente, para as melhores aquisições espirituais no mundo educativo da matéria. As criaturas mais sensíveis, os intuitivos e os inspirados, às vezes identificam essa “voz oculta” a lhes falar silenciosa eternamente nas belezas edênicas, que os aguardam após o desenlace do corpo carnal. Assim, o Logos, o Verbo ou o Cristo do planeta Terra, em determinado momento passou a atuar diretamente pelo seu intermediário Jesus, anjo corporificado na figura humana, transmitindo à humanidade a Luz redentora do Evangelho.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 70.

Calendário e Principais Eventos

“Se no vosso mundo há um calendário para disciplinar todos os fenômenos e os fatos da vida humana, dividido em pequenos ciclos chamados dias, semanas e meses, e grandes ciclos denominados anos, séculos ou milênios, é evidente que a Administração Sideral também possui o seu modo especial de marcar os acontecimentos que se sucedem no Cosmo, com relação a cada planeta e sua humanidade, dentro de uma convenção de “tempo” e “espaço”. *Nota pessoal ao parágrafo: Caixeiro viajante da idade média tentando entender uma corporação multinacional de 2022?

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Assim como o homem coordena o simbolismo do tempo em sua mente “finita”, graças à tabela do seu calendário, a Administração Sideral disciplina os seus eventos cósmicos prevendo, marcando e controlando os acontecimentos principais que se sucedem e se desdobram no decorrer de um “Grande Plano”.

Os diretores do Sistema Solar, ou do berço da Terra, também precisam situar-se na ideia de “tempo” e “espaço” para interferir no momento justo das necessidades de reajuste planetário e intensificação espiritual das humanidades dos orbes sob sua direção.

Eis, pois, o sentido da Astrologia! Ela é o calendário sideral e a marcação cósmica de que se serve a Administração Sideral do orbe para assinalar os eventos excepcionais em perfeita concomitância com o próprio calendário do homem.  (…) A Astrologia, em verdade, é o espírito da Astronomia, que se manifesta pela sua influência fluídica e magnética na composição de signos, situações de astros e conjunções planetárias.

(…)

Ela é o calendário sideral, cujos “signos” significam os dias comuns, sucedendo-se no mesmo ritmo limitativo e semelhante à marcação da folhinha humana; as conjunções, no entanto, seriam as datas excepcionais, os marcos mais importantes e menos frequentes.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 56-57.