Libelli escritos em grego

“Corpus Hermeticum (Corp. Herm.) é uma coletânea de dezoito (dezessete) libelli escritos em grego.

  • Corpus Hermeticum dezoito libelli (libretos) escritos em grego;
  • Asclepius latino ou Logos Teleios;
  • Três tratados herméticos coptas da Biblioteca de Nag Hammadi;
  • As Definições Herméticas Armênias;
  • Os 36 Fragmenta Hermetica (Testimonia Hermetica),
  • Os Stobæi Hermetica (Stobæi Excerpta)-29 excertos, entre esses, o Kore Kosmou,
  • Os Fragmentos de Viena.

TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 59.

Parte I- Ensaios: Aproximações e enfoques.

Capítulo 4- A Hist´ória da Formação do Corpus Hermeticum.

A palavra crítica (texto completo)

A palavra crítica vem do grego e possui très sentidos principais: 1) “capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente 2) “exame racional de todas as coisas sem preconceito e sem pré-julgamento”; 3) “atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma ideia, um valor, um costume, um comportamento, uma obra artística ou científica. A atitude filosófica é uma atitude “crítica” porque preenche esses três significados da noção de crítica, a qual,como se observa, é inseparável da noção de racional, que vimos anteriormente.

A filosofia começa dizendo “não” às crenças e aos preconceitos do dia a dia para que possam ser avaliados racional e criticamente, admitindo que não sabemos o que imaginávamos saber. Ou, como dizia Sócrates, começamos a buscar o conhecimento quando somos capazes de dizer: “Só sei que nada sei”.

Para Platão, o discípulo de Sócrates, a filosofia começa com a admiração ou, como escreve seu discípulo Aristóteles, a filosofia começa com o espanto… “….pois os homens começam e começaram sempre a filosofar movidos pelo espanto (…). Aquele que se coloca uma dificuldade e se espanta, reconhece sua própria ignorância. (…) De sorte que, se filosofaram, foi para fugir da ignorância”.

Admiração e espanto significam que reconhecemos nossa ignorância e exatamente por isso podemos superá-la. Nós nos espantamos quando, por meio de nosso pensamento, tomamos distância do nosso mundo costumeiro, olhando-o como se nunca o tivéssemos visto antes, como se não tivéssemos tido família, amigos, professores, livros e outros meios de comunicação que nos tivessem dito o que o mundo é; como se estivéssemos acabando de nascer para o mundo e para nós mesmos e precisássemos perguntar o que é, por que é e como é o mundo, e precisássemos perguntar também o que somos, por que somos e como somos.

A filosofia inicia sua investigação num momento muito preciso: naquele instante em que abandonamos nossas certezas cotidianas e não dispomos de nada para substituí-las ou para preencher a lacuna deixada por elas. Em outras palavras, a filosofia se interessa por aquele instante em que a realidade natural (o mundo das coisas) e a realidade histórico-social (o mundo dos homens) tornam-se estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas, quando as opiniões estabelecidas disponíveis já não nos podem satisfazer. Ou seja, a filosofia volta-se preferencialmente para os momentos de crise no pensamento, na linguagem na ação, pois é nesses momentos críticos que se manifesta mais claramente a exigência de fundamentação das ideias, dos discursos e das práticas.

Assim como cada um de nós, quando possui desejo de saber, vai em direção à atitude filosófica ao perceber contradições, incoerências, ambiguidades ou incompatibilidades entre nossas crenças cotidianas, assim também a filosofia tem especial interesse pelos momentos de crise ou momentos críticos, quando sistemas religiosos, éticos, políticos, científicos e artísticos estabelecidos se envolvem em contradições internas ou contradizem-se uns aos outros e buscam transformações e mudanças cujo sentido ainda não está claro e precisa ser compreendido.”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 22.

Introdução: Para que filosofia?

Atitude Crítica

Aula Magna

Pensamento sistemático

“A palavra sistema vem do grego, significa “um todo cujas partes estão ligadas por re­lações de concordância interna. No caso do pensamento, significa um conjunto de ideias internamente articuladas e relacionadas, graças a princípios comuns ou a certas regras e nor­mas de argumentação e demonstração que as ordenam e as relacionam num todo coerente”.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 25.

Introdução: Para que filosofia?

Filosofia: um pensamento sistemático

Aula Magna

A palavra crítica

Material Complementar

A palavra crítica vem do grego e possui três sentidos principais: 1) “capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente; 2)exame racional de todas as coisas sem preconceito e sem pré-julgamento”; 3)”atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma idea, um valor, um costume, um comportamento, uma obra artística ou científica.”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 22.

Introdução: Para que filosofia?

Atitude Crítica

Aula Magna

Timóteo e Tito

“TIMÓTEO, oriundo de Listra, na Lacaônia, é filho de pai grego e de mãe judia. É discípulo de Paulo e seu companheiro de viagem. A seguir é colocado à frente da comunidade de Éfeso.”

(…)

“TITO é também um grego, colaborador de Paulo. Este lhe escreve para lhe dar conselhos sobre a organização das comunidades da ilha de Creta. Esses conselhos são semelhantes aos da Primeira Carta a Timóteo.”

(…)

“Enfim, a Segunda a Timóteo é uma carta em que o apóstolo, novamente prisioneiro e pressentindo já o martírio, dá aos seus discípulos suas últimas recomendações. É quase um adeus; tudo respira uma profunda emoção nessa
carta.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1250 -1257.

Os Escritos da Boanova

“A palavra Evangelho é de origem grega e significa a Boa-nova. Os Evangelhos são escritos que contam a boanova da vinda entre os homens daquele que se fez “filho do homem”, a fim de que nos possamos tornar “filhos de Deus”.

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1155.

Cristo, a Luz do Cristianismo

“O pensamento gnóstico é muito parecido com a religião hindu. A própria idéia do Cristo, do Grego Χριστός, que significa “Ungido” tem o mesmo sentido da palavra Buda, do Sânscrito बुद्ध (Buddha), que significa “Desperto”, o Iluminado. Quem é Cristo senão a própria Luz do cristianismo, ou segundo o gnosticismo: despertando a consciência pode-se conhecer a verdade e conhecendo a verdade teremos a libertação, ou seja, a Iluminação.”

Nascimento, Peterson do. Evangelho Copta dos Egípcios (Coleção Apócrifos do
Cristianismo Livro XVI) – Versão Kindle, Posição 635.

Presença – A Segunda Vinda de Cristo

“(…) palavra parousia, do Grego Antigo παρουσία, significando “presença”, é usada no cristianismo para explicar a doutrina que ensina sobre a Segunda Vinda de Jesus Cristo (…)”

Nascimento, Peterson do. Evangelho Copta dos Egípcios (Coleção Apócrifos do
Cristianismo Livro XVI) – Versão Kindle, Posição 611.

O Evangelho Copta dos Egípcios

“O Evangelho Copta dos Egípcios ou Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível é um dos textos que compõem a Biblioteca de Nag Hammadi.

(…)

O texto encontrado em Nag Hammadi está escrito em Copta, provavelmente uma cópia de um original em Grego. Este texto Grego original, segundo Ron Cameron (1951), pela forma que foi composto data do primeiro século do cristianismo, quando circulavam tradições de ditos. Alguma coisa entre os anos 80 d.C e 150 d.C. A técnica de composição do texto, de expansão de ditados para breves diálogos, é análoga ao que é encontrado no Evangelho Segundo Tomé e no Diálogo do Salvador, tanto no assunto quanto na estrutura dos textos.”

Nascimento, Peterson do. Evangelho Copta dos Egípcios (Coleção Apócrifos do
Cristianismo Livro XVI) – Versão Kindle, Posição 40-43.

Fontes Históricas e a Personalidade Jesus

“Alguns estudiosos confiaram na referência feita por Josefo, na sua obra “Antiguidade dos Judeus” 93 anos depois de Cristo, aceitando como relato histórico da autenticidade do Mestre Galileu a seguinte passagem: “Nesse tempo viveu Jesus, um homem santo, se homem pode ser chamado, porque fez coisas admiráveis, que ensinou aos homens; e inspirado recebeu a Verdade. Era seguido por muitos judeus e muitos gregos. Foi o Messias”.

Mas, a nosso ver, as provas mais autênticas da vida de Jesus são as referências à perseguição aos “cristãos”, isto é, os seguidores do Cristo. Havendo cristãos martirizados por se recusarem a abandonar a doutrina do seu líder Jesus, cujos fatos foram registrados pela História, conclui-se que o Mestre Jesus não foi um mito, mas uma figura real, malgrado a ausência de apontamentos históricos.

(…) a carta enviada a Tibério, pelo senador Públio Lentulo, quando presidente da Judéia, narrando a existência de “um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado de profeta da verdade e pelos seus discípulos de filho de Deus. É um homem de justa estatura, muito belo no aspecto; e há tanta majestade no seu rosto, obrigando os que o veem a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos cor de amêndoa madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas, até as espáduas; são da cor da terra, porém, reluzentes. Ao meio da sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio, de aspecto muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa e separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do sol, porém, ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplandece, subjuga; e quando ameniza, comove até às lágrimas. Faz-se amar e é alegre; porém, com gravidade. Nunca alguém o viu rir, mas, antes, chorar.

(…)

É inadmissível que no curto espaço de uma geração, homens ignorantes, rudes e iletrados, pudessem inventar uma personalidade tão viva e inconfundível em sua contextura moral, como foi Jesus.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 24-27.