Os Sinais Distintivos do Sábio

“(Os sinais distintivos do sábio são:) humildade, ausência de hipocrisia, inofensividade, capacidade de perdoar, retidão, serviço ao guru, pureza de mente e de corpo, firmeza, autocontrole;

Indiferença aos objetos dos sentidos; ausência de egotismo, compreensão das dores e dos males (intrínsecos à vida mortal): nascimento, doença, velhice e morte;

Desapego, não identificação do Eu com filhos, esposa e casa, por exemplo; equanimidade ininterrupta em circunstâncias de sejáveis ou indesejáveis;

Inabalável devoção a Mim pela yoga que nega a separatividade, busca de lugares solitários, rejeição da companhia de homens mundanos;

Perseverança no Autoconhecimento; e percepção, por meio da meditação, do objeto de toda a aprendizagem: a verdadeira essência ou significado. Todas essas qualidades constituem sabedoria; as qualidades opostas a elas constituem ignorância.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 497.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Humildade Não Significa Pretensa Mansidão

“A onda não pode dizer: “Eu sou o oceano”, porque o oceano pode existir sem a onda, mas a onda não pode existir sem o oceano.

(…)

Humildade não significa pretensa mansidão; aparentar humildade não nos torna humildes. Aquele que se ocupa de aperfeiçoar-se interiormente aos olhos de Deus fica tão absorto nesse objetivo, para satisfação de sua própria alma, que não lhe resta oportunidade para qualquer desejo de impressionar os outros com suas realizações.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 384-385.

Capítulo 47: O humilde servidor de todos é “o maior no Reino dos Céus”.

Ninguém é Maior do Que Deus

“Ninguém é maior do que Deus, contudo Ele não Se apresenta como o mais importante do cosmos. Ele serve silenciosamente toda Criação e todas as criaturas ao longo da eternidade, sem pedir nada em troca. Sua grandeza sem paralelo reside em amar a todos e sentir Sua unidade com o palpitar da vida em todas as coisas e criaturas. Quem procura a aprovação da lei universal a receberá se for humilde como Deus e eternamente sintonizado com Ele.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 380.

Capítulo 47: O humilde servidor de todos é “o maior no Reino dos Céus”.

São Francisco de Assis

“Todavia, se a Inquisição preocupou longamente as autoridades da Igreja, antes da sua fundação, o negro projeto preocupava igualmente o Espaço, onde se aprestaram providências e medidas de renovação educativa. Por isso, um dos maiores apóstolos de Jesus desceu à carne com o nome de Francisco de Assis. Seu grande e luminoso espírito resplandeceu próximo de Roma, nas regiões da Úmbria desolada. Sua atividade reformista verificou-se sem os atritos próprios da palavra, porque o seu sacerdócio foi o exemplo na pobreza e na mais absoluta
humildade. A Igreja, todavia, não entendeu que a lição lhe dizia respeito e, ainda uma vez, não aceitou as dádivas de Jesus.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 147.

Impacto nas Futuras Gerações

“A dilacerante ignominia da morte de Jesus, seguida pela glória de sua ressurreição, exerceria um profundo impacto nas futuras gerações do mundo com o inesquecível reconhecimento de sua vida divina e de sua mensagem de salvação, propiciando ao homem ingressar no reino de Deus. (…) A humilde submissão de Jesus na cruz demonstraria a benevolência com que o Pai detém Sua mão onipotente quando desafiado pela maldade humana; o perdão que Jesus expressou durante a crucificação de seu corpo daria testemunho da natureza amorosa e compassiva do Pai.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 198.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

Príncipe da Paz

“O Príncipe da Paz, cujo único grito de guerra poderia ser: Vitória aos Mansos!, não cavalgou um impetuoso cavalo de batalha em meio a um exército armado até os dentes, mas montou um manso jumento, pequeno e útil para os pacíficos caminhos cotidianos. Seus “guerreiros”, em nada robustos e ostentosos, eram apenas um grupo despretensioso de discípulos abnegados. Na verdade, esse rei, diante do qual as multidões estendiam ramos de palma, demonstrou uma vez mais que um filho de Deus celebra sua soberania na mansidão e na humildade.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 166.

Capítulo 64 : A entrada triunfal em Jerusalém.

Boa Nova do Reino de Deus

“O Universo é regido por leis perfeitas e imutáveis tanto na dinâmica das suas leis físicas como na regência das suas leis morais. Tudo se move num nitro harmonioso e seguro. Assim, quanto aos Espíritos, longa caminhada da sua evolução, proporciona-lhes sempre múltiplas oportunidades ou ensejos de desenvolverem e consolidarem a sua consciência individual, pois esta matriz que lhes estrutura o caráter.

Em tais condições, todos os acontecimentos de grande projeção moral e social, que se processam na face dos planetas, estão subordinados a um esquema de absoluta segurança previsto pelo Governo Oculto de cada orbe. A conturbação proveniente de surpresas ou imprevistos no existe nas manifestações panorâmicas da Criação cósmica.

Consequentemente, Jesus só desceu à Terra depois do Alto programar e aprovar o fato. Porém, quanto aos aspectos intermediários de suas atitudes, tratando-se de um missionário de elevada hierarquia espiritual, torna-se evidente que ele não seria um autômato acionado por “cordões” manejados do mundo invisível. Era um elevado mensageiro eleito pela Administração Sideral para entregar à Humanidade terrena o Código de sua própria redenção espiritual.

(…)

Num dos momentos mais expressivos de sua vida, quando lhe solicitaram para demonstrar suas credenciais superiores de Mestre, eis que ele curvou-se humilde e lavou os pés dos seus apóstolos.

(…)

Todos os espíritos ligados ao Mestre Nazareno e participantes do advento do Cristianismo eram peças escolhidas com a devida antecedência visando a mais proveitosa movimentação no plano redentor da humanidade.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 274-276.

 

Linhagem de Davi

“Em face do avançado metabolismo espiritual de Jesus e pelo fato de ser um missionário, em vez de alma sob retificação cármica de existências passadas, ele merecia o comando de um organismo da melhor linhagem biológica carnal, proveniente de ancestrais zelosos de sua espécie. Esse organismo carnal, além de tudo, deveria possuir um cérebro físico capaz de resistir sem se desintegrar, quando atuado pelo fabuloso potencial do Espirito de Jesus até o prazo messiânico cronometrado pelo Alto.

(…)

Há muitos séculos os psicólogos siderais já investigavam as linhagens e as gerações judaicas, quanto à sua resistência biológica ancestral, a fim de garantir o êxito do Messias na Terra e proporcionar-lhe um instrumento carnal à altura do seu merecimento e natureza de sua missão. (…) Os últimos remanescentes de Davi não só eram vegetarianos, como avessos às especiarias, tóxicos, condimentos, álcool e vícios que afetam o perfeito equilíbrio da saúde.

(…) O mais exímio motorista não consegue sobrepujar a insuficiência mecânica e a má qualidade do veículo inferior que dirige, embora ele seja um ás do volante.

Sem dúvida, o Espírito de Jesus poderia influir e desenvolver seu corpo carnal sadio e equilibrado por força de sua graduação superior, sem necessidade de seleções genéticas. Mas o fato é que ele mesmo teria dito: “Eu não vim destruir a Lei, mas cumpri-la.” (…) O principal fundamento de sua missão junto à humanidade terrena era o de servir-se das mesmas oportunidades e submeter-se às mesmas leis a que se cingiam os demais homens, a fim de não semear desconfianças capazes de o tornarem um ídolo e não um guia.” Nota pessoal ao parágrafo: Em tudo a condição humana!

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 106-107.

As limitações da Coerção e da Punição

“(…)Essa foi uma lição de humildade para mim: aprender que, como pai, eu não tinha poder. Por algum motivo eu havia colocado na minha cabeça que cabia ao pai fazer a criança se comportar “bem”. E ali estavam aquelas criancinhas me ensinando esta lição de humildade: que não se pode obrigá -las a fazer as coisas. Eu conseguia apenas fazer com que se arrependessem de não ter feito o que mandei.

E sempre que fui tolo o bastante para fazê-los se arrepender de não me obedecerem, eles me ofereceram uma segunda lição sobre paternagem e poder, que acabou se mostrando muito valiosa ao longo dos anos: faziam com que eu me arrependesse de ter feito aquilo. Violência gera violência.

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 15-16.

O Caminho do Reino dos Céus

“Sua apresentação das quatro Bem-aventuranças: o maravilhoso poder da humildade, a compaixão pelos sofrimentos alheios, a bondade interior do coração e a fome e sede de Justiça, foram as doutrinas místicas, os princípios espirituais que Ele mostrou serem o Caminho do Reino dos Céus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 216.