Princípio de Vibração e a Ilusão do não movimento

“Tudo nesta existência, tanto de natureza física como espiritual, deve ser e estar em constante movimento. O cérebro humano não é exceção a essa regra. Ele foi criado para receber, organizar, especializar-se e expressar o poder do pensamento. Quando um indivíduo não usa o cérebro para a expressão de pensamentos criativos e positivos, a natureza preenche o vácuo forçando-o a agir em cima de pensamentos negativos.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.175.

Pessoas Alienadas ou Inconscientes

“Muitas pessoas vivem, então, alienadas – ou, em termos contemporâneos, inconscientes. Desconhecendo suas próprias individualidades, elas não têm raízes. O Evangelho da Verdade descreve essa existência como um pesadelo. Aqueles que assim vivem sentem “terror, confusão, instabilidade, dúvida e divisão”, presos a “muitas ilusões”. Então, de acordo com a passagem que os estudiosos chamam de “parábola do pesadelo”, eles vivem

…submergidos em seus sonos, encontrando-se em sonhos perturbadores. Ou (há) um lugar para onde eles estão fugindo ou, sem força, estão voltando (após) terem perseguido outros, ou estão envolvidos em causar desgraças, ou estão eles mesmos recebendo golpes funestos, ou caíram de lugares altos, ou voaram no ar embora não tenham asas. Novamente, às vezes (é como) se as pessoas lhes estivessem matando, apesar de não haver ninguém lhes perseguindo, ou são eles mesmos que estão assassinando seus vizinhos, por terem sido manchados com o seu sangue. Quando aqueles que estão passando por todas essas coisas acordam, eles não vêem nada, aqueles que estão em meio a essas perturbações assim estão porque não são nada. Esse é o modo daqueles que puseram a sua ignorância à parte como o sono, deixando [suas funções] para trás como um sonho em uma noite. (…) Esse é o modo como cada um agiu, como se dormisse no tempo quando era ignorante. E esse é o modo como chegou ao conhecimento, como se tivesse acordado.*(Ibid., 29.8-30.12, em NHL 43.)

Quem permanece ignorante, uma “criatura alienada”, não se realiza. Os gnósticos dizem que uma pessoa assim “vive imersa na deficiência (o oposto da realização). Porquea deficiência consiste em ignorância:

( … ) Quem é ignorante, quando atinge o conhecimento, sua ignorância se esvai por si só; assim como a escuridão desaparece com a luz, a deficiência esvai-se com a realização.” *(Ibid., 24.32-25.3, em NHL 41)

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 142-143.

Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.

Ele Sofre, Se Esforça e Se Regozija

A persistência do homem no erro é a razão de permanecer condenado ao ostracismo, banido da consciência divina.  (…) A verdade é que, sendo Deus onipresente, Ele sofre naqueles que choram, Se esforça naqueles que trabalham e Se regozija nos que conhecem a bem -aventurança da alma. O Grande Espírito desejou Se tornar muitos, e em muitos Se tornou; mas os muitos não O reconhecem. Eles se mantêm segregados devido ao seu individualismo. Aferrando-se à ilusão de que seu ego possui uma existência separada, eles se esquecem por completo de que sua individualidade é apenas uma diminuta onda na superfície do Oceano Cósmico. A salvação consiste em romper essa ilusão do individualismo, de modo que a pequena onda possa imergir no oceano do Espírito.

(…)

Quando a alma novamente se percebe como filha de Deus, descendente autêntica do Infinito Imaculado – e compreende que, devido à ilusão onirica, apenas imaginou ser temporaria mente um ser pecador -, então a consciência abriga uma fé inquebrantável nessa realidade. A mera; a convicção latente de que a alma é filha de Deus é permanente e imutável, ainda que esteja oculta por algum tempo na matriz de pecado própria da mortalidade.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 98.

Capítulo 35: O Perdão dos Pecados.

Felicidade Superior

“Aquele que deixa de procurar e de descobrir a felicidade superior da bem-aventurança sempre-nova presente na alma e que pode ser experimentada em meditação esquecerá seu Eu divino em meio à luxúria material do ego, o pseudo-eu ilusório.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 97.

Capítulo 35: O Perdão dos Pecados.

Jogo de Forças Entre o Bem e o Mal

“Muito mais do que apenas um nobre ideal, o princípio do amor é, na verdade, a própria manifestação de Deus em Sua criação. O universo é preservado por um jogo de forças entre o bem e o mal. O efeito do mal, ou ilusão, é dividir, obscurecer e criar desarmonia. O amor é o poder de atração do Espírito que une e harmoniza.

(…)

Perceber Deus igualmente nos amigos e inimigos é um testemunho da própria realização espiritual.

(…)

Não é necessário conviver com os inimigos. Muitas vezes é preferível amá-los à distância, a menos que, mediante gestos de bondade no relacionamento, nosso amor possa efetuar uma transformação na quelas pessoas.

(…)

As ações falam mais alto do que as palavras. Foi por isso que Jesus disse: “Fazei bem aos que vos odeiam“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 528-530.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Ilusão da Posse

“Uma compaixão prática para com aqueles que passam necessidade dissipa as trevas da separação entre as almas e é a luz que nos permite ver todos os corações unidos pelo elo dourado singular do amor divino. Deus palpita em todos os corações, sofrendo naqueles que padecem e regozijando-Se nos que estão sadios.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 526.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Consciência Crística e Sua Justiça

“Todos os fenômenos, tanto na terra quanto no céu, são manifestações inconcebivelmente numerosas de um único Númeno ou Substancia divina. Essa Essência subjacente, que conecta todas as coisas numa unidade cósmica, é a verdade, a Realidade, Deus refletido na criação como a Inteligência Crística. A Verdade da criação, sua essencial divindade ou bondade – até então oculta pelo disfarce macabro de maya – é revelada por aqueles que, como Jesus, manifestam a Consciência Crística e Sua justiça.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 506.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Estado de Bem-aventurança Meditativa

O celestial estado de bem-aventurança meditativa experimentado nesta vida é um antegozo da alegria sempre-nova sentida pela alma imortalizada no estado após a morte. A alma leva consigo essa alegria às sublimes regiões astrais de A bem-aventurança e beleza celestial, onde as flores vitatrônicas fazem beleza celestiais do desabrochar suas pétalas iridescentes no jardim do éter e onde o clima, a atmosfera, o alimento e os habitantes são feitos de diferentes vibrações de luz multicolorida – um reino de manifestações refinadas que estão, mais do que as rudes imperfeições da Terra, em harmonia com a essência da alma.

Pessoas virtuosas que resistem às tentações na Terra mas não reino astral se libertam totalmente da ilusão – são recompensadas após a morte com um descanso revigorante nesse reino astral, entre os numerosos semianjos e almas semirredimidas que levam uma vida muito superior àquela na Terra. Lá, elas desfrutam dos resultados de seu bom karma astral por um período carmicamente predeterminado; passado esse tempo, seu karma terreno remanescente as atrai de volta à reencar nação em um corpo físico. Seu “grande galardão” no céu astral as capacita a manifestar à vontade condições desejáveis, lidando inteiramente com vibrações e energia, e não com as propriedades fixas das substâncias sólidas, líquidas e gasosas encontradas durante sua jor nada terrena. No céu astral, todos os móveis, propriedades, condições climáticas e de transporte estão sujeitos ao poder de vontade dos seres astrais, que são capazes de materializar, manipular e desmaterializar a substância vitatrônica desse mundo mais sutil de acordo com sua preferência.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 495-496.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Consciência Crística

Quando me achava no estado de Consciência Crística onipre sente, contemplei a ilusão satânica como uma força cósmica consciente, uma energia criadora semelhante ao relâmpago, que era repe lida da Consciência Cósmica celestial. Eis que vos dou o poder divino mediante o qual podereis derrotar Satanás e seus sequazes; ao superar des a ilusão, nada poderá de modo algum causar-vos dano. Por meio de minha Consciência Cósmica, eu vos darei o poder de vontade que vos permitirá controlar a força serpentina espiralada na base da co luna vertebral. A força vital criadora que flui ao exterior, em direção ao corpo, alimenta os desejos sexuais e os “escorpiões” dos torturantes e venenosos instintos malignos.

(…)

Conforme explicado em versículos anteriores, Satã era originalmente um arcanjo, uma força inteligente da criadora energia cósmica de Deus, dotada com poder para criar, em harmonia com a Inteligência Divina, perfeitas manifestações celestiais na criação material. Essa força emanou de Maha Prakriti, a Grande Natureza, o Espírito Santo, o aspecto criador primordial do Espírito. O poder ativador da Mãe da Criação é maya, a ilusão cósmica, que transforma o Espírito Único em miríades de manifestações. Oculta por trás de um tênue véu de maya, a natureza pura de Prakriti, Para-Prakriti, atua em harmonia com a Inteligência Crística, ou Kutastha, para criar as leis e forças divinas que ativam todas as manifestações dos domínios celestiais astral e causal. Um manto mais denso de ilusão cósmica se fez necessário a fim de originar as vibrações densas indispensáveis para produzir e sustentar uma criação material a partir dessa subjacente matriz astral-causal. Uma vez que essas vibrações densas da ilusão cósmica distorcem e eclipsam a verdadeira natureza da matéria, que é feita da consciência de Deus, esse poder criador que flui em direção ao exterior é identificado como a natureza impura de Prakriti: Apara-Prakriti. Esse é o aspecto que equivale a Satã, o qual é representado como um arcanjo que decaiu da graça divina, uma força criadora que não é dirigida pelas vibrações celestiais – uma força que se rebelou contra a consciência de Deus, obscurecendo a Divindade Inata, com o objetivo de preservar seu próprio reinado sobre a humanidade por meio do autoperpetuado mau uso do livre-arbítrio.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 257-259.

Capítulo 41: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte II).

Maligno Perpetuador da Ilusão

“A inquietude, ao dissipar externamente a atenção da alma, torna -se a arma mais incapacitante utilizada pelo Maligno Perpetuador da ilusão sempre cambiante. O corpo e a mente inquietos são o pátio de recreio de Satã, que adora executar ali sua ardilosa dança da distração a fim de desviar a consciência humana do Espírito imutável e de Seu calmo reflexo nas profundezas da alma. Mas aquele que, por meio da meditação devocional, interioriza regular e profundamente sua atenção, recebe a ajuda das inspiradoras vibrações do Espírito Santo e permanece imerso em Deus o tempo todo – na graça redentora da paz, da alegria e do amor divinos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 128-129.

Capítulo 36: Que significa a blasfêmia contra o Espírito Santo?