“Evocamos o fato de que, no final da Idade Média, tudo tinha uma função simbólica. Nossos ancestrais sempre mandavam representar coisas que para eles tinham sentido. “Raramente as imagens são inocentes, “As da Idade Média são menos do que muitas outras”, escreveu o grande medievalista Jacques Le Goff. Na mentalidade medieval, cada objeto, cada elemento, cada ser vivo presente na Terra tem, necessariamente, algo que lhe corresponde em um plano superior, uma espécie de equivalente entre as verdades eternas do além.”
NADOLNY, Isabelle. História do Tarô. Um estudo completo sobre suas origens, iconografia e simbolismo. Ed. Pensamento, 2022, pág. 73-74.