O Evangelho de João

“O Evangelho de João é diferente dos três primeiros. Em Mateus, Marcos e Lucas há muitos milagres e palavras de Jesus. Em João encontramos apenas sete milagres, que são chamados sinais, e alguns discursos que se desenvolvem lentamente, repetindo sempre os mesmos temas-chave. Os três primeiros evangelistas reuniram, completaram e editaram os assuntos que formavam a catequese existente em suas comunidades. João seguiu caminho diferente: seu evangelho é uma espécie de meditação, que procura aprofundar e mostrar o conteúdo da catequese existente em sua comunidade. Seu evangelho visa a despertar e a alimentar a fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, a fim de que os homens tenham a vida (Jo 20,30-31).”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 62350.

Eu Sou João, a Voz e o Profeta do Altíssimo

“E depois disso veio um morador no deserto, e todos foram indagados: quem és tu? E ele lhes respondeu e disse: Eu sou João, a voz e o profeta do Altíssimo, que veio antes da face de seu advento para preparar seus caminhos, dar conhecimento de salvação ao seu povo, para remissão dos pecados. E quando eu o vi vindo a mim, sendo movido pelo Espírito Santo, eu disse: Eis o Cordeiro de Deus, e vejam, aquele que tira os pecados do mundo.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 663.

Os Apóstolos e os Essênios

“(…) Confraria dos Essênios. (…) Apenas João, o Evangelista, tinha acesso aos ritos internos, pois era iniciado, e fora ele o próprio profeta Samuel, que no passado havia organizado “Fraternidade dos Profetas”, na qual os Essênios também se inspiraram.

(…)

Na época de Jesus, entre os anciãos essênios estavam encarnados os profetas Ezequiel, Miquéias, Nehemias e Job, componentes do Conselho Supremo e todos sob a tutela do profeta Jeremias. Aliás, os anciãos essênios formavam o grupo de espíritos que desde os primórdios da Atlântida vinham elaborando os estatutos preliminares da efusão espiritual na Terra e o preparo da lavoura para as “sementes” abençoadas do Cristo-Jesus. (…)  Atualmente já estão se disseminando outra vez pela Terra, a fim de organizar elevada confraria de disciplina esotérica em operosa atividade no mundo profano para a revivescência do cristianismo nas suas bases milenárias. (…) quando viveu na Terra a majestosa personalidade de Antúlio, o profeta sublime, que em época tão recuada já fundara a “Fraternidade da Paz e do Amor”, cujos adeptos ficaram conhecidos pela tradição esotérica como os “Antulianos”. E Jesuelo, o notável discípulo atlântido, que lhe foi fiel até os últimos instantes invasão dos bárbaros e da destruição do “Templo da Paz e do Amor”, onde sucumbiu Antúlio, também retornou à Judeia para advento do Cristianismo, encarnado na figura de João, o Evangelista.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 304-305.

 

 

Consciência Divina

Em verdade vos digo, quem não nascer da água e do espírito não entrará no Reino de Deus.” Estas palavras estão no livro de João, que teve o cuidado de preservar as declarações místicas de Jesus, sabendo da importância desta parte das mensagens Divinas. A regeneração pela água, o renascimento pelo Batismo e o despertar da Consciência Divina interior pelo Espírito Santo, este era o Caminho para o novo Reino.

(…)

Com a vinda da Consciência Cósmica, com o despertar do Espírito Santo, vem a iluminação da mente, a paz da alma e do corpo, poder para as faculdades mentais, intuição, capacidade de curar e sabedoria para sobrepujar os obstáculos materiais e terrenos que impedem o sucesso e a felicidade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 217.

Ensinamentos Místicos de João

“Em outra parte deste livro fiz referência ao princípio da entrada no silêncio e teci comentários a respeito das vantagens da meditação silenciosa. (…) João foi o mais místico dos autores do Novo Testamento e seu evangelho enfatiza mais os princípios cristãos místicos que as dos outros evangelistas (…).”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 210.

Ele te batizará com fogo!

“(…) Ele deveria dar o grande exemplo aos gentios da Galileia, dirigindo-se em seguida ao Jordão e submetendo- Se a João para ser batizado. Ocorreu, então, que Jesus se misturou à multidão que se encontrava nas margens do Jordão ouvindo as pregações de João. Ali Ele ouviu a voz de João bradando: “Arrependei-vos, preparai o caminho do Senhor, endireitai Suas Veredas.” Quando batizava cada devoto, ele repetia sua famosa profecia sobre a vinda do Messias, dizendo: “Eu te batizo com água, mas Ele te batizará com fogo!”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 200.

Mensagem de João

A mensagem de João era a que a maioria dos judeus esperava ouvir- a vinda do Messias. (…) Seu ardor e o poder com que ele afirmou que só os arrependidos, os purificados de todo o pecado, veriam o Messias, comoveu os devotos e provocou o antagonismo dos ortodoxos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 199.

Purificação da Água, o Batismo

“Quando João chegou à Palestina, mostrou-se em público (…). Cabia-lhe anunciar a vinda do grande Redentor aos humildes e aos pobres em espírito. Ele apresentou uma ideia inteiramente nova, pois pregava a doutrina do batismo como meio de redenção ou regeneração.

(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras.

Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.

Logos Vivente

“Quando tudo terminou, os oficiais e membros do Conselho Supremo rodearam José, que obtivera então o nome de Jesus e fora reconhecido como o Cristo e Lhe prestaram homenagem e O proclamaram encarnação da Palavra ou “Logos Vivente”. Seguiu-se então a marcha cerimonial para as câmaras inferiores, onde foi realizada a primeira das Ceias do Senhor, uma festa simbólica.

No dia seguinte, foram enviados mensageiros do Egito para todas as terras em que havia ramos da Fraternidade, para proclamarem a vinda do Salvador e anunciarem o início de Sua missão redentora. Entre os mensageiros estava João, da Fraternidade Essênia da Palestina, que havia sido estudante nas escolas do Egito, preparando-se para a missão de sua vida. Ele era considerado uma reencarnação de Elias (…). Sua missão, como a dos outros mensageiros enviados a outras terras, era proclamar a vinda do Cristo.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 193.