“A angústia também desperta no limiar. Ela é um típico sentimento limiar. O limiar é a passagem para o desconhecido. Além do limiar, começa um estado de ser completamente diferente. No limiar, por isso, está sempre inscrita a morte. Em todos os rituais de passagens, os rites de passage, se morre uma morte a fim de renascer além do limiar. A morte é, aqui, experimentada como passagem. Quem ultrapassa o limiar passa por uma metamorfose. O limiar como lugar da metamorfose dói. Inere a ele a negatividade da dor: “Se você percebe a dor dos limiares, então não é um turista; pode haver a passagem”
HAN, Byung-Chul.A expulsão do outro: Sociedade, percepção e comunicação hoje. Ed. Vozes, 2022, Local 571.
Limiares